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Foto do escritorHenrique Correia

Sérgio Gonçalves assume que é candidato a presidente do Governo em 2023


A sensivelmente um ano das eleiçõesde 2023, há muito trabalho a fazer para esta liderança consolidar posições e acertar no estilo que mobilize multidões. Cada "tiro" deve ser certeiro.




O líder do PS Madeira assumiu hoje, na Madalena do Mar, a candidatura a presidente do Governo Regional nas eleições de 2023. Para tirar o "cavalinho da chuva", como diz o povo, a quem eventualmente pensava em Sérgio Gonçalves como um candidato passageiro face a alguém, melhor colocado popularmente, para o desafio das Regionais do próximo ano. Esse alguém seria, eventualmente, Paulo Cafôfo, candidato forte em 2019 e atualmente secretário de Estado das Comunidades. Que assim, em função desta clarificação do líder, fica com essa possibilidade por realizar. O enfoque dessas eleições passa a ser outro: que percurso deve Sérgio Gouveia fazer para aparecer em final de setembro/início de outubro de 2023, em pleno para discutir a luta eleitoral com Miguel Albuquerque, sendo que a esta distância, de sensivelmente um ano, há muito trabalho a fazer para esta liderança consolidar posições e acertar no estilo que mobilize multidões através de um discurso que tenha conteúdo, mas que também tenha firmeza na colocação de voz para não deixar "adormecer" a assistência. No fundo, um líder quase que é forçado a "falar grosso", sem ser demagógico, mas que tente assegurar uma força mobilizadora. Como fizeram o secretário-geral nacional ou até mesmo Célia Pessegueiro ou até o líder da JS.

Já aqui referimos que cada um tem o seu estilo de liderança e Sérgio Gouveia tem naturalmente o seu. Mas o PS-M precisa de criar uma nova onda de mobilização, tal como fez em 2019, "piscando o olho" a eleitores de outros partidos e à sociedade civil. Precisa de fazer o mesmo, mas Sérgio Gouveia não é Cafôfo e vai precisar de trabalhar mais a mensagem e o discurso para recuperar aquilo que as sondagens dizem neste momento, que o desce para metade, o que até nem é surpreendente, sendo que qualquer abordagem nesse sentido, agora, não pode ser extrapolada para um eventual cenário daqui a um ano.

O PS Madeira tem este problema, precisa de afirmar a liderança. E outro problema, não tem tempo para se "distrair" com "tiros nos pés". Com o que está em causa, a liderança da Região destronando o PSD e o CDS do governo, o PS tem que ter garantido que cada "tiro" deve ser certeiro nos alvos. Sem isso, será muito difícil pensar diferente e melhor.



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