Candidato socialista promete descida de impostos, aplicando o diferencial fiscal de 30% a todos os escalões do IRS e ao IVA, que passará de 22 para 16%, de 12 para 9% e de 5 para 4%.
Sérgio Gonçalves, líder socialista madeirense, promete implementar tempos máximos de resposta garantidos na Saúde para que as pessoas sejam atendidas dentro do tempo clinicamente aceitável e, caso o serviço público não consiga responder, poderão recorrer ao privado, sem que tenham de o pagar. Transparência neste processo é outra garantia, para que os utentes possam saber a posição que ocupam nas listas de espera e qual a previsibilidade de verem o seu problema resolvido.
Na cerimónia de "apresentação da candidatura a presidente do Governo" para as eleições que primeiramente visam a eleição do Parlamento, Sérgio Gonçalves defende, precisamente para o cargo que pretende assumir e que é hoje liderado por Miguel Albuquerque, uma "limitação de três mandatos"
Continuando com medidas do seu programa, garante que, se ganhar, "vai reabrir os serviços de urgência dos centros de saúde de Santana e Porto Moniz durante a noite". Outra das medidas com que o líder socialista se compromete é a descida de impostos, aplicando o diferencial fiscal de 30% a todos os escalões do IRS e ao IVA, que passará de 22 para 16%, de 12 para 9% e de 5 para 4%. Algo que o Governo Regional não faz, obrigando os madeirenses a pagarem mais impostos para arrecadar receita fiscal (este ano será a maior de sempre, no valor de mais de mil milhões de euros).
Quer uma Educação totalmente gratuita na escolaridade obrigatória, assegurando que todos os alunos até ao 12.º não pagarão manuais escolares.
Como se constata num texto enviado pelo partido, "criticando o poder “esgotado” e “opaco” que “belisca diariamente a democracia”, Sérgio Gonçalves afirmou que são os mesmos de sempre a governar há 47 anos, para servir os seus interesses, deixando de lado os interesses dos madeirenses e dos porto-santenses. “Há muito que se demitiram de governar, para enriquecer à custa de todos nós”, censurou.
O líder socialista reiterou que é tempo de mudar, de fazer diferente e devolver futuro à Madeira, porque “vivemos numa região onde impera o cimento, não o rendimento”, e fez duros reparos à governação social-democrata, culpada do estado a que chegamos. Nesta ordem de ideias, apontou o facto de 17 mil pessoas terem sido obrigadas a emigrar na última década por falta de oportunidades, de o salário médio na Madeira ser inferior em 300 euros ao que se pratica no continente, de as famílias não ganharem o suficiente para arrendar ou comprar casa, de termos impostos mais altos do que os Açores e sermos a região com a maior taxa de risco de pobreza do País. Enquanto isto acontece, denunciou, Miguel Albuquerque esbanja 33 milhões de euros por ano em tachos, desbarata 900 milhões de euros em obras desnecessárias e projetos inventados. Exemplos disso são a marina do Lugar de baixo, os 240 milhões de euros injetados nas Sociedades de Desenvolvimento e os 150 milhões de euros que este Governo quer gastar para aumentar a Pontinha, para “proteger o Funchal de tsunamis”. “
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