Filipe Sousa, o presidente da Câmara de Santa Cruz, diz que é um ataque sem precedentes aos municípios da RAM e espera uma posição firme da Associação de Municípios da Madeira (AMRAM).

A denúncia é do presidente da Câmara de Santa Cruz, feita este domingo a propósito da alteração do tarifário proposto pela ARM, a praticar durante o ano de 2025, nos serviços de águas e resíduos. Filipe Sousa diz ser "o reflexo da política desonesta praticada por este governo PSD/CDS, que não olha a meios para atingir os fins".
O autarca, em final de mandato, afirma que este "é um ataque sem precedentes aos municípios da RAM e poderá configurar um crime que lesa os interesses e os direitos dos municípios e respetivos cidadãos, que não podem, sob nenhum pretexto, ser obrigados a suportar os custos supérfluos de uma empresa pública que foi criada para simplesmente castrar a intervenção municipal numa das áreas que é da sua inteira competência e atribuição. Espero, muito sinceramente, uma voz firme e consistente por parte da direção da AMRAM".
Revela Filipe Sousa que "os aumentos propostos são escandalosos e nunca poderemos aceitar, nem tão pouco fazer repercutir esses aumentos na fatura mensal dos nossos munícipes. Propõem um aumento de 12% por cada m3 na compra de água em alta e 35% por cada tonelada de resíduos entregue na Meia Serra. Tudo somado, representará perto de um milhão de euros que teremos de inscrever no nosso orçamento municipal para o ano de 2025".
Face ao atrás exposto, e por considerar que a ARM continua a servir de braço armado do poder regional e do seu projeto político de poder, anuncio aqui que Santa Cruz vai agir judicialmente contra essa empresa pública, em defesa da população, dos direitos constitucionais e da democracia"
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