"Quero agradecer a referência especial que o Presidente da Assembleia da Republica me dedicou na sessão de hoje na ALRAM".
Santos Silva não foi um ministro que tivesse agradado ao PSD Madeira, integrou o governo de Sócrates e há relatos de dificuldades negociais nesse tempo. Podem ser "águas passadas" mas há quem não esqueça, na máquina "laranja" regional e não queira grandes conversas com a figura, apenas o que é institucional.
Mas haja alguém, no partido, que reconhece uma atitude colaborante do agora presidente da Assembleia da República, que nesta deslocação fez referência ao trabalho feito junto da comunidade na Venezuela, quando era ministro dos Negócios Estrangeiros, lembrando a colaboração que teve de Sérgio Marques, quando este era secretário regional no primeiro governo de Miguel Albuquerque, com a pasta da emigração.
Acontece que o agora deputado do PSD Madeira na República não escondeu o seu reconhecimento a Santos Silva por se ter lembrado desses tempos e publicou mesmo na sua página do Facebook uma reação de agradecimento e elogio ao ex-ministro e agora segunda figura da Nação.
Fica, pois, para memória futura, esta reação do secretário regional que acabou por ficar pouco tempo no executivo de Albuquerque:
"Quero agradecer a referência especial que o Presidente da Assembleia da Republica me dedicou na sessão de hoje na ALRAM. Augusto Santos Silva lembrou o trabalho que fizemos em conjunto no auge da crise de regressados da Venezuela, quando ele era Ministro dos Negócios Estrangeiros e eu Secretário Regional com a tutela das migrações. De todo esse trabalho destaco a reunião de 28 de julho de 2017 onde reuni-me com Santos Silva, 9 Secretários de Estado, o Alto Comissário das Migrações e o Presidente do Centro Nacional de Pensões, no Palácio das Necessidades. Conseguimos arquitetar uma estratégia de acolhimento multissectorial, que em boa medida conseguiu responder ao desafio que se nos colocava, sem nunca prejudicar os que cá já viviam.
O aspeto que falhou, até ao momento , prende-se com a verba compromissada pelo Estado para compensar as nossas despesas extraordinárias, principalmente com a saúde e educação.
Mas aí o "culpado" não será certamente a atual segunda figura da República".
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