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Foto do escritorHenrique Correia

"Sem o CDS não teríamos Governo nem Orçamento na Madeira"




"O CDS já começou a preparar novas propostas para negociar na Assembleia Legislativa o Orçamento da Região para o próximo ano".




A nota que saiu do Conselho Regional do CDS-PP Madeira, que reuniu no Barceló Funchal Oldtown, assentou substancialmente numa espécie de "auto-estima" em alta. Com frases que relevam, sempre, o que o partido pensa sobre o seu papel neste acordo de incidência parlamentar. Mas que o CDS coloca como determinante para haver governo e para haver Orçamento.

"Não fora o CDS e o seu sentido de responsabilidade e não haveria maioria parlamentar para a Madeira ter um Governo, um Programa e um Orçamento que vai significar uma melhoria clara na vida dos madeirenses, com a redução de impostos e o aumento dos rendimentos das famílias, bem como o aumento dos apoios sociais aos mais desfavorecidos", referem os centristas madeirenses.

O CDS, refere o comunicado, "cumpriu o que disse na campanha eleitoral nas eleições de maio: o partido não estava disponível para entrar no Governo, mas estava disposto para um entendimento parlamentar com o partido mais votado que viabilizasse o Programa de Governo e o Orçamento. Prometemos e Cumprimos". E outra frase forte: "Sem o CDS não teríamos Governo nem Orçamento na Madeira". Isto apesar de CDS e PSD apenas terem maiorias simples e não absolutas.

Mas o CDS parece tomar "balanço" para o futuro: "O CDS já começou a preparar novas propostas para negociar na Assembleia Legislativa o Orçamento da Região para o próximo ano que vão no sentido da redução fiscal, do aumento do rendimento das famílias, novos incentivos à natalidade e à fixação dos jovens, de mais apoios à agricultura e às pescas e de reforço dos apoios sociais a quem precisa e não pode trabalhar".

O Conselho Regional "manifesta a sua satisfação pelo facto de o Programa de Governo integrar mais de 80 por centro das suas propostas e pelo facto de o Orçamento dar tradução prática a essa propostas que reduzem os impostos sobre o trabalho e o consumo, aumentam o rendimento disponível das famílias, preveem uma subida dos salários, diminuem os valores das mensalidades no ensino pré-escolar melhorando a vida dos casais jovens e trazem novos apoios para os idosos, os doentes e os antigos combatentes que terão os medicamentos comparticipados a 100 por cento, no Continente e na Madeira".

O CDS lembra que, por sua proposta, "o Orçamento perspetiva a criação de um Salário-Base de referência para os jovens licenciados e a criação de um subsídio de insularidade para os trabalhadores dos setores social e privado".

O Conselho Regional do CDS manifesta o seu total apoio e solidariedade às comunidades madeirenses na Venezuela e à residente na Região que têm sido incansáveis na luta para fazer daquele país um estado de Direito Democrático e respeitador dos Direitos Humanos.

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