Informação da CNN Portugal revela telefones não atendidos na sede para dificultar as referências de pagamento das quotas de militantes afetos à lista que se opõe a Albuquerque.
Uma informação divulgada pela CNN e já confirmada por diversas fontes ligadas à candidatura de Manuel António Correia à liderança do PSD-Madeira, deu conta que os serviços do partido estão a criar várias dificuldades relativamente ao processo de pagamento de quotas por parte dos militantes afetos à candidatura do antigo secretário regional naquele que é entendido como um comportamento que visa favorecer o candidato Miguel Albuquerque.
Refere aquela estação que "alegadas manobras de condicionamento estarão ainda em curso, com o objetivo de invalidar administrativamente a candidatura, denunciam vários militantes. Os estatutos do partido obrigam todos os militantes subscritores de uma candidatura a terem as quotas dos últimos três anos regularizadas - coisa que podem fazer até ao dia 8 de março -, através de uma referência de pagamento emitida pelos serviços do partido. Referências essas cuja emissão, ao que apurámos, pelo menos até ao final desta sexta-feira, estava a ser recusada".
“Até à hora de almoço de quarta-feira [dia 28, data em que Albuquerque formalizou a candidatura], não tivemos qualquer problema ao ligar para os serviços e pedir a emissão das referência de pagamentos. Bastava dar o nome completo e a freguesia. Era só isto. A partir dessa hora, nunca mais atenderam o telefone.”, conta à CNN Portugal um militante do partido, que ainda não conseguiu regularizar as quotas.
Recorde-se que por estes dias o antigo presidente do partido e do Governo Regional Alberto João Jardim tinha manifestado apoio a Manuela António elogiando a sua coragem para avançar num partido "minado", o que na prática quer significar, segundo Jardim, que a máquina partidária construída por Miguel Albuquerque, poderá influenciar, pela negativa, o processo democrático no PSD Madeira com o propósito de facilitar o instituído.
Entretanto, a página de apoio a Manuel António Correia tem vindo a publicar alertas de mobilização, registando-se uma imagem onde refere exatamente uma exigência para que o processo eleitoral interno seja "livre, transparente e justo", pedindo aos militantes para que não tenham medo.
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