TAP põe mais 30 euros por percurso nas viagens do fim do ano
- Henrique Correia

- 3 de nov.
- 2 min de leitura
Governo Regional protesta: só em taxas, num voo em tarifa Y (a mais alta de classe económica) tem o valor de 296 euros por percurso (bilhetes one-way) o custo ficará em 419,62 euros (Funchal-Lisboa) e em 418,82 euros (Lisboa-Funchal)".

Como se não fosse suficiente o aumento escandaloso das viagens aéreas no Natal e Fim do Ano, entre Lisboa/Funchal/Lisboa, a TAP decidiu impor mais uma taxa de 30 euros por percurso nessa época. O Governo Regional já protestou com um ofício ao Conselho de Administração da transportadora e com contactos para O Governo da República.
Numa nota, a Secretaria Regional de Ambiente, Turismo e Cultura refere que enviou um ofício dirigido ao presidente do conselho de administração da TAP, Luís Rodrigues, no qual expressa a insatisfação do executivo insular relativamente ao aumento de 30 euros por percurso nas ligações Madeira/Lisboa e Madeira/Porto naquele período "sem qualquer aviso prévio".
A Secretaria de Eduardo Jesus lembra que a TAP já apresentava um valor adicional em épocas de maior procura, o que penaliza quem precisa de viajar nestes períodos, sublinhando que com este aumento agora decidido, "só em taxas, num voo em tarifa Y (a mais alta de classe económica) tem o valor de 296 euros por percurso (bilhetes one-way) o custo ficará em 419,62 euros (Funchal-Lisboa) e em 418,82 euros (Lisboa-Funchal)".
"Estes valores, completamente injustificados para uma deslocação dentro do território nacional, situam-se já acima do limite máximo do custo elegível ao abrigo do Subsídio Social de Mobilidade (SSM) aplicável a bilhetes de ida e volta ou "one-way" para residentes na RAM [Região Autónoma da Madeira] e estudantes deslocados, sobrecarregando não apenas os cofres do Estado, por via do SSM, como, também, o orçamento dos próprios passageiros, que terão, assim, de suportar os montantes adicionais ao valor coberto pelo SSM", salienta a tutela no ofício.
A Secretaria Regional também já estabeleceu contactosvjunto do ministro de Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, para que esta situação seja imediatamente revertida", é indicado na mesma nota.





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