Filipe Sousa: "Agora é vê-los defenderem a existência da mesma, com alguns concelhos a anunciá-la e com a ACIF, que nos fez uma guerra sem quartel, a defender a existência de uma taxa regional.".

"Só tenho a dizer que Santa Cruz não abdica da sua".
Caiu "o Carmo e a Trindade", como diz o povo, quando Santa Cruz adotou a taxa turística para o concelho, primeiro de 1 euro e já passou para 2. A Câmara, como sabe do JPP, teve uma forte oposição do PSD que acaba de assinar um acordo com o PAN onde o Partido dos Animais e Natureza aponta a taxa turística como uma das dez medidas para garantir que a governação regional governa com maioria absoluta.
Este domingo, no espaço habitual no Facebook, no "ponto de ordem", o presidente da Câmara de Santa Cruz reage: "Fizemos história!".
Filipe Sousa refere que "nos factos dignos de serem recordados está a antes polémica taxa turística, na qual Santa Cruz foi pioneira, mesmo que, à data, tivéssemos de lutar contra a oposição musculada e armada de um todo, para quem uma taxa já aplicada em quase todo o mundo seria o fim do turismo na Madeira e em Santa Cruz em particular.
Agora é vê-los defenderem a existência da mesma, com alguns concelhos a anunciá-la e com a ACIF, que nos fez uma guerra sem quartel, a defender a existência de uma taxa regional. A este propósito, só tenho a dizer que Santa Cruz não abdica da sua".
O autarca diz: "Em política, é preciso coragem para avançar e nós tivemos essa coragem no momento certo e mesmo contra uma oposição que veio do Governo Regional, de outros municípios, da ACIF, dos hoteleiros. E, ainda assim, porque sabíamos estar certos, avançamos. E se hoje recordo isto aqui, é porque agora parece estar tudo bem e já há uma séquito de seguidores das nossas medidas que, tenho a certeza, se preparam para avançar, esquecendo o trabalho de quem foi pioneiro e sobretudo de quem continua a dar bons exemplos de gestão da coisa pública, mesmo que outros heróis tentem cavalgar o trabalho alheio".
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