O governante diz que a solução está na Aquacultura: “Este é o caminho a seguir se não quisermos privar a esmagadora maioria da população de ter acesso ao consumo de peixe a preços acessíveis”.
Depois de Miguel Albuquerque ter garantido, recorrendo à Ciência, que a aquacultura até pode não ser estética mas é segura e não polui o mar, veio o secretário regional da Agricultura e Pescas revelar que "há empresários da Região interessados na instalação de produções de aquacultura em terra e apontou a exploração dessa área específica como um complemento à produção de espécies em mar aberto".
Uma nota da própria secretaria sublinha que "sem revelar as áreas dos interessados para a produção de aquicultura inshore", Teófilo Cunha disse apenas que “é forte a possibilidade” de a Região vir a ter proximamente novos investimentos nesta área, mas ressalvou que isso não significa abandonar a produção offshore.
Para o governante, a questão da aquacultura é “muito clara”, argumentando que “metade do peixe que é consumido hoje em dia” vem deste setor e acrescenta outros dados: “Este é o caminho a seguir se não quisermos privar a esmagadora maioria da população de ter acesso ao consumo de peixe a preços acessíveis”, salientou, fazendo notar: “A pesca selvagem tem os dias contados, os estudos científicos dizem que ao ritmo atual, dentro de 30 anos teremos muito pouco peixe no mar e se não tivermos outros meios sustentáveis de produção, comer peixe será um luxo apenas acessível a quem tiver mais poder económico”.
Teófilo Cunha diz que o Governo Regional irá desenvolver ações de esclarecimento junto da população para combater “a informação falsa que meia dúzia de pessoas põe a circular na opinião pública”. Nota que a ciência e a investigação estão do lado de quem vê na aquicultura um meio para proteger os ecossistemas marinhos, assegurar o consumo de pescado, em condições de higiene e segurança alimentar, prover um aumento da riqueza regional e criar postos de trabalho qualificados.
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