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Foto do escritorHenrique Correia

Teófilo no gabinete de Barreto abre "conflito" com Albuquerque



Solução poderá passar por Teófilo Cunha recusar o convite de Barreto, provavelmente com um outro desafio no horizonte na máquina governativa.




O presidente do Governo Regional foi surpreendido com a nomeação do ex-secretário de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, para assessor no gabinete de Rui Barreto, o secretário que vai acumular a Economia com os setores tutelados anteriormente por Teófilo. Albuquerque não sabia que essa nomeação ia acontecer e não ficou nada satisfeito com esta "negociação" delineada pelo líder do parceiro de Governo, o CDS.

A surpresa de Albuquerque resulta do facto de Teófilo ter afirmado que há muito tempo tinha a sua saída preparada e pretendia regressar à sua atividade profissional, que como se sabe tem a ver com formação em Farmácia. E foi com esses dados que Albuquerque aproveitou para confrontar Rui Barreto no primeiro conselho do novo Governo, na quinta-feira, sendo que o ambiente foi de tal forma tenso que "aqueceu" mais do que se esperava provocando a surpresa geral de quem assistiu.

Várias "fontes" garantem que Albuquerque ficou muito agastado com a decisão e pretendia mesmo que Rui Barreto desfaça o compromisso que assumiu com o seu parceiro de partido. Falou-se mesmo em ameaças de demissão por parte do líder da Quinta Vigia, numa discussão que desencadeou algumas realidades da coligação que eventualmente estavam "debaixo do tapete", como forma de manter a unidade, e que na discussão vieram ao de cima.

Segundo nos garante "fonte" bem colocada, Rui Barreto mostrou-se irredutível em dar o dito por não dito a Teófilo e terá sido o próprio ex-secretário regional a pedir uma audiência a Miguel Albuquerque para resolver a situação da melhor forma, que neste momento - estas situações evoluem a todo o momento - poderá passar por Teófilo Cunha recusar o convite de Barreto, provavelmente com um outro desafio no horizonte na máquina governativa.

Garantem-nos que o problema poderá ficar resolvido e sem influência na coesão governativa, mas a verdade é que poucos esperavam as proporções da discussão, que foi muito assente no facto de Rui Barreto não ter dito, antes, o que pretendia fazer relativamente a Teófilo Cunha.



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