A conclusão foi hoje revelada pelo JPP, que recorreu aos tribunais para obter respostas.
"O mais grave, é que estamos perante uma concessão, não a 20 ou 30 anos, mas sim a 60 anos".
O estudo de viabilidade económico-financeiro relativo ao teleférico dos Curral das Freiras, a que o JPP teve acesso, permitiu concluir, segundo Élvio Sousa, que as previsões de facturação, em 2024, apontam para "mais de 5,1 milhões de euros ao ano, mas apenas pagará uma renda fixa de apenas 2 mil euros ao mês. Não fica, também, claro se os mapas de análise previsional contam com as receitas da restauração e do Parque Aventura”.
Segundo o líder do JPP, “ao contrário do que disse o Governo Regional PSD/CDS e PAN, de que toda a documentação do processo do Teleférico do Curral das Freiras é pública e de que não havia nada esconder, a verdade é que esta semana tivemos de ir novamente para Tribunal para poder revelar aos madeirenses toda a verdade", referiu Élvio Sousa em conferência de imprensa.
O líder parlamentar do JPP, revelou alguns dos contornos ruinosos do negócio, “na verdade, aquele investimento estima faturar pelo menos 5,1 milhões ao ano (e com faturação sempre a aumentar) e vai pagar de renda aos cofres da Região apenas 2 mil euros ao mês, ou seja, 24 mil euros ao ano. Uma verdadeira pechincha. Mas o mais grave, é que estamos perante uma concessão, não a 20 ou 30 anos, mas sim a 60 anos, cujo valor de renda fixa é de apenas 1,4 milhões ao fim desses sessenta anos. Tudo isto vem adensar a natureza ruinosa e alegadamente danosa desta concessão, que vamos continuar a investigar.”, afirmou.
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