Três deputados do CHEGA viabilizam Programa de Governo
- Henrique Correia
- 4 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Deputada do CHEGA vota contra.

O Programa do Governo Regional foi hoje aprovado com 22 votos a favor (PSD e CDS e PAN), 21 votos contra (PS, JPP e um voto do CHEGA) e 4 abstenções (3 CHEGA e 1 IL). Está assim desfeita a dúvida sobre o sentido de voto do CHEGA, previsível depois de ter alterado as condições para viabilizar o Governo relativamente à exigência de saída de Miguel Albuquerque. Não é já, como pedia, mas sim quando houver acusação.
O líder do CHEGA tinha pedido a Miguel Albuquerque que “assuma e que deixe a presidência do Governo se for deduzida uma acusação definitiva pelo Ministério Público.”
Por parte da oposição PS, Paulo Cafôfo considerou que “o objetivo das negociações foi encontrar um argumento para o Chega viabilizar o programa".
Mónica Freitas explicou a viabilização do Programa dizendo que o voto não foi no PSD mas sim nas 86 medidas do PAN que foram colocadas no Programa.
Nuno Morna, da IL, já tinha revelado a abstenção mas disse que a Iniciativa Liberal não assina por baixo e considerou o documento o exercício de retórica vazio. A abstenção é para evitar a vitimização do PSD.
Sara Madalena fez uma intervenção final com o mesmo sentido de lembrar a importância da aprovação do Programa de Governo e apontar o dedo a quem recusa aprovar o Programa. Rrsponsabilidade acima de tudo.
Élvio Sousa, do JPP, mostrou-se descontente por em sua opinião “o presidente do Governo e o líder parlamentar do PSD não serem verdadeiros com os madeirenses e não cumprem as suas promessas. Incompatibilidades, limite de mandatos, continuam em vigor.”
O líder parlamentar do PSD, Jaime Filipe aproveitou uma interpelação ao presidente do Governo para responder a Paulo Cafôfo. "Não se esqueça que 79% não votaram em si".
Na declaração final, Jaime Filipe Ramos considerou este um Programa de Governo mais democrático da história da Autonomia, criticando o PS e o JPP por não terem negociado e por terem abandonado as negociações. Podiam discordar, abandonar não.
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