Tudo para casa: subscritores andam a "brincar" com o Marítimo

Sócio Luís Miguel Rosa diz que "verdadeiramente entramos numa espécie de irresponsabilidade generalizada, onde tudo é uma brincadeira, sem quaisquer consequências. Assina-se por assinar".

Foto Facebook de Luís Miguel Rosa.

Aconteceu o impensável na Assembleia destitutiva no Marítimo, convocada na sequência de um documento assinado pelos sócios. Para questionar a atual direção e esta exercer o direito à defesa. O pavilhão cheio. Para uma "brincadeira" que não dignifica a instituição e a credibilidade das pessoas.

Como escreve um fervoroso adepto e sócio, o ex- responsável pelas atividades económicas, Luís Miguel Rosa, na sua página do Facebook, "a contagem era simples: do total de subscritores tinham que estar presentes 43. Só 36 se dignaram a aparecer. Resultado, tudo para casa".

Luís Miguel Rosa lembra que "mais de 400 pessoas tiveram a maçada de numa quinta-feira ao final da tarde dirigir-se ao pavilhão do Marítimo que, como sabem, se localiza numa zona cujo acessos e estacionamentos não abundam. Ignorando a discussão se o momento é oportuno ou não, o objetivo era clarificar, por agora, se os sócios consideram que a atual direção tem ou não condições de continuar. Houve a maçada de organizar toda a logística, os controlos, preparar as contagens, etc...

...Eu penso que verdadeiramente entramos numa espécie de irresponsabilidade generalizada, onde tudo é uma brincadeira, sem quaisquer consequências. Assina-se por assinar. Aparece-se se der. Diz-se mas não se quer comprometer. E, com isto, põe-se em causa o trabalho de outras pessoas, põe-se em causa a respeitabilidade das instituições, atrasa-se cumprimentos e incumpre-se prazos. E vamos sorrindo e acenando, como se nada se passasse.

E agora? Ficamos assim? Nem a Direção se defende, nem os sócios se manifestam. Uma coisa é certa. Para o bem ou para o mal, os não sei quantos subscritores desta brincadeira, nos próximos 6 anos, estão impossibilitados de fazer mais uma destas. Valha-nos isso".