A vice-presidente Élia Ascensão iniciou a reunião com um minuto de silêncio em memória da artista plástica, tendo a autarquia também colocado as bandeiras a meia haste.
A unanimidade marcou a aprovação das propostas hoje discutidas na reunião ordinária da Câmara de Santa Cruz. Com a Coligação Cumprir Santa Cruz ausente por entender que a dita reunião de trabalho não deveria ter sido agendada para o Dia de Luto Nacional pela morte da pintora Paula Rego.
Entendimento diferente tiveram os vereadores do JPP, que, pela voz de Miguel Alves, voltaram a sublinhar que trabalhar não é ofender a memória de ninguém. Por isso, e tal como hoje fizeram todos os madeirenses e portugueses, os responsáveis políticos também cumpriram o seu calendário de trabalho.
Miguel Alves catalogou de “triste episódio” a postura assumida pelos vereadores do PSD, e acuso-os de aproveitarem a morte de Paula Rego para fazerem aquilo em que são exímios: a chicana política.
Minutos antes a vice-presidente Élia Ascensão tinha iniciado a reunião com um minuto de silêncio em memória da artista plástica, tendo a autarquia também colocado as bandeiras a meia haste. Foi vincado que a melhor forma de prestar homenagem é com trabalho e respeito pela artista, mas também por todos os que hoje a respeitam e não deixam de cumprir as suas funções.
No período de antes da Ordem do Dia, foi ainda anunciado que a Câmara pondera uma ação judicial contra uma deputada municipal da Coligação Cumprir Santa Cruz. Maria Ribeiro, numa publicação do Facebook, que entretanto apagou mas da qual a autarquia tem cópias, deu a entender que o atual presidente da Câmara, Filipe Sousa, esteve por detrás dos últimos incêndios em Gaula, realçando que nunca mais houve incêndios desde que o mesmo tomou posse.
Miguel Alves e Élia Ascensão criticaram a leviandade de um partido que não distingue a verdade da mentira e que, sobretudo, prefere lançar acusações falsas e eticamente reprováveis, em vez de reconhecer o trabalho de prevenção que tem sido feito.
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