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  • Foto do escritorHenrique Correia

Variante ómicron é dominante em 92,5% em Portugal


Uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade muito elevada, com tendência crescente a nível nacional. A capacidade de rastreamento de contactos de casos e de rapidez da notificação laboratorial revela sinais de pressão




Segundo o relatório do Instituto Português Dr. Ricardo Jorge e de acordo com as mostragens aleatórias semanais de âmbito nacional por sequenciação do genoma viral, bem como a monitorização em tempo real de casos prováveis da variante Omicron através da “falha” na deteção do gene S, houve um aumento muito acentuado da circulação desta variante a partir de dia 6 de dezembro de 2021.

A variante Omicron é dominante em Portugal, tendo uma proporção de casos estimada de 92,5% no dia 6 de janeiro de 2022.

A mortalidade específica por COVID-19 (20,4 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente. Esta taxa de mortalidade revela um impacto elevado da pandemia na mortalidade.

As pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de internamento 2 a 6 vezes menor do que as pessoas não vacinadas, entre o total de pessoas infetadas em outubro. As pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de morte 3 a 5 vezes menor do que as pessoas não vacinadas, entre o total de pessoas infetadas em

novembro. Na população com 80 e mais anos, a dose de reforço reduziu o risco de morte por COVID-19 quase para metade em relação a quem tem o esquema vacinal primário completo.

A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade muito elevada, com tendência crescente a nível nacional. A capacidade de rastreamento de contactos de casos e de rapidez da notificação laboratorial revela sinais de pressão. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são elevados, com

tendência crescente nas hospitalizações. Dado o rápido aumento de casos, mesmo tendo em consideração a menor gravidade da variante Omicron, é provável um aumento de pressão sobre o todo o sistema de saúde e na mortalidade, recomendando-se a manutenção de todas as medidas de proteção individual e a intensificação da vacinação de reforço.

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