No final de cada jogo transmitido em directo, será realizada uma entrevista, denominada flash interview, da responsabilidade do operador televisivo.
Levantou alguma celeuma, sobretudo por desconhecimento e alguma má-fé, a regra vinda a público recentemente sobre a chamada 'flash interview' que aconteceu logo após as partidas de futebol. Um coro de 'virgens ofendidas', sem saberem bem da situação e dos regulamentos em vigor, além de menos preocupadas noutras situações bem mais graves, contestaram que a 'flash interview' tivesse regras. Nomeadamente que fosse cingida aos acontecimentos acabados de se verificar - relativos ao jogo disputado - e, como o próprio nome indica, fosse uma entrevista rápida. Atendendo a que se trata de uma 'entrevista relâmpago'. Atendendo ao enquadramento, percebe-se perfeitamente o alcance das regras estipuladas.
Isto foi no futebol. Mas o mesmo se passa noutros meios, nomeadamente desportivos. Sem qualquer levantamento de celeuma... É o caso do voleibol, cujo regulamento da I Divisão, no seu Artigo 35, é bem claro:
'No final de cada jogo transmitido em directo, será realizada uma entrevista, denominada flash interview, da responsabilidade do operador televisivo que efectuar a transmissão do jogo, ou do Clube a quem foi concedida a autorização para a respectiva transmissão, a qual é obrigatória e fica sujeita aos seguintes termos e condições:
a) versará exclusivamente sobre as ocorrências do jogo, diante de um painel em conformidade com o exigido pela Federação Portuguesa de Voleibol;
(...)'
Claro que nada disto tem a ver com o coartar da liberdade de expressão ou coisa que o valha...
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