"No ano em que a Câmara do Funchal arrecadou uma receita recorde, fica comprovado com mais este chumbo que o PSD governa apenas para uma certa elite".

Segundo revela a Coligação Confiança "o voto de qualidade do presidente retirou aos funchalenses a possibilidade de receberem quase 7 milhões de euros em devolução de IRS".
Refere a nota da oposição camarária queA votação da deliberação que procurava atenuar os efeitos para as famílias, da perda de poder de compra provocada pela inflação e do aumento das taxas de juro nos créditos, ficou empatada pelo que coube ao edil, com o seu voto contra, a responsabilidade de chumbar mais esta proposta da Confiança.
Recorde-se que a Câmara Municipal do Funchal, entre 2014 e 2021, sob proposta da Confiança, devolveu aos trabalhadores funchalenses mais de 12,6 milhões de euros.
“No ano em que a Câmara do Funchal arrecadou uma receita recorde e em que se avizinha uma crise económica e social, fica comprovado com mais este chumbo que o PSD governa apenas para uma certa elite e é insensível às dificuldades da maioria da população”, argumenta Miguel Silva Gouveia, acusando a maioria PSD de “se apropriar de receitas que assumiu publicamente serem devidas aos funchalenses”.
Na ordem de trabalhos, a Confiança votou favoravelmente à manutenção do subsídio de penosidade e insalubridade, criado no mandato anterior e atribuído a 400 trabalhadores, bem como a sua aplicação a 20 novos funcionários. Também foram aprovadas por unanimidade as distinções turísticas municipais a quatro entidades e a extensão do prazo para utilização de empréstimos ao investimento, que deveriam ser executados até Setembro deste ano, mas que apresentam taxas de execução de apenas 36%.
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