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  • Foto do escritorHenrique Correia

Albuquerque "chateado" com impasses de Lisboa e com lobbies profissionais



Equivalências: "Em Portugal é impossível. Há um grupo de lobbies que tenta defender as suas posições no mercado e que torna esse reconhecimento quase impossível".




O presidente do Governo Regional foi hoje ao Forum Madeira Global, com o foco nas comunidades, deixar dois grandes "recados". Um para o impasse da República relativamente a questões da Diáspora. Outro para as organizações de classes profissionais que vão criando dificuldades nas equivalências, referindo-se a jovens chegados da Venezuela.

Miguel Albuquerque traduz o que lhe vai na alma perante o secretáriode Estadodas Comunidades, Paulo Cafôfo: "Quero vos dizer, com muita mágoa, que tenho recebido, sobretudo aquando da crise na Venezuela, inúmeros jovens licenciados, da melhor qualidade – médicos, engenheiros, arquitetos, cientistas – chegou uma ocasião em que tive de dizer: vão para Espanha porque as equivalências demoram três meses.

Em Portugal é impossível. Há um grupo de lobbies que tenta defender as suas posições no mercado e que torna esse reconhecimento quase impossível», disse o líder do Executivo, defendendo a necessidade do Estado estruturar o processo no sentido de resolver a questão"

O líder do Governo continua o desabafo, numa publicação do site do Executivo: "Chateia ver o passar dos anos e há questões que nunca estão resolvidas".

Presidente do Governo sinalizou hoje este conjunto de questões que afetam a diáspora, cujas soluções se encontram na dependência do Estado Português.

"Nestas questões, nós temos que trabalhar para o bem comum, porque nós exercemos o poder em democracia num horizonte de tempo limitado. E o que me chateia – desculpem lá – é ver que vai passando os anos – vou fazer já dois mandatos –, e há questões que nunca estão resolvidas".

O governante vincou igualmente o reforço da participação e da representação política da diáspora, nomeadamente nas assembleias regionais, recordando ser necessária uma maioria de dois terços na Assembleia da República.

"É importante criarmos um grupo de trabalho, no quadro da potencial Revisão Constitucional, no sentido de entendermos se a questão da participação da diáspora é só conversa fiada ou se, na verdade, queremos realmente resolver isto de uma vez por todas, e criar os círculos para a diáspora poder ter a sua representação nas assembleias regionais como tem no parlamento nacional», disse Miguel Albuquerque.


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