"Em defesa do interesse superior desta Região e a luta contra uma esquerda mergulhada numa profunda crise de identidade".
O PSD/Madeira reuniu hoje a sua Comissão Política para dar "carta branca" a Miguel Albuquerque, o líder regional social democrata, para avançar formalmente com a coligação com o CDS para as Regionais deste ano: "É precisamente à luz da manutenção da estabilidade que tem sido a regra na Região e partindo da experiência positiva dos últimos quatro anos que a Comissão Politica aprovou a Coligação PSD/CDS-PP para as Eleições Legislativas Regionais que se vão realizar este ano e respectivo acordo de Coligação, reafirmando o facto de ambos os Partidos concorrerem em coligação a este ato eleitoral e intensificando, também por esta via, aquela que é a defesa do interesse superior desta Região e a luta contra uma esquerda mergulhada numa profunda crise de identidade que já provou nada ter para dar aos Madeirenses".
A Comissão Política Regional do PSD-M não dexou passar a instabilidade governamental na República para dar relevo ao facto de a
Região "gozar, atualmente, de estabilidade política no Governo, no parlamento e na maioria das autarquias, o que naturalmente garante melhor capacidade para governar e para, ao mesmo tempo, responder e acautelar os interesses da população, assim como transmitir a confiança que é necessária aos agentes económico".
Uma estabilidade, reforça o comunicado, que "contrasta com os lamentáveis episódios e com as manobras de diversão quase diárias a que assistimos, ao longo deste último ano, no Governo socialista da República, que hoje - e depois de mais uma lamentável encenação e crise política ontem agudizada - se encontra gravemente afetado na sua imagem, autoridade e credibilidade e apresenta cada vez maior dificuldade em governar a favor dos portugueses".
Uma reunião que serviu ainda para "expressar elogios à prestação do Governo na pandemia, na Festa da Flor, na redução do desemprego, também na "estratégia que tem sido seguida pelo Governo Regional a favor dos trabalhadores e da conciliação social, bem como da paz social e da maior dignificação e valorização profissional de todas as classes, designadamente dos professores e enfermeiros", não fazendo referência, obviamente, à anunciada greve dos enfermeiros para os dias 29 e 30 de maio, como refere o Sindicato dos Enfermeiros da Madeira (SERAM)".
A Comissão política sublinha, por fim, em matéria de exemplos, a grande mobilização conseguida em torno do projeto “Compromisso 2030” que, na sua reta final, não só conseguiu cumprir os objetivos de auscultação a que estava proposto como superou todas as expectativas quanto ao envolvimento e à participação ativa da sociedade civil na preparação do futuro e na elaboração do próximo programa do Governo a apresentar aos Madeirenses.
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