"É importante que as Regiões Ultraperiféricas tenham representantes no Parlamento Europeu. Isto que se está a passar é incompreensível".
Albuquerque, na imagem cumprimentando o vice nacional do PSD, no congresso regional, diz que a direção do partido "cometeu um erro crasso" ao atribuir o 9.º lugar ao candidato do PSD-M nas Europeias.
O líder do PSD Madeira reafirma que o nono lugar dado à Madeira na lista de candidatos às eleições europeias "é um erro estratégico" mais do que um desrespeito. Miguel Albuquerque lembra que o partido, quando estava na oposição, sempre colocou o candidato da Madeira em lugar elegível. Agora que é governo há mais uma razão para fazê-lo.
Albuquerque visitou a Associação de Fado da Madeira e foi ali que, à margem da iniciativa, prometeu luta pela eleição de Rubina Leal, mas reconhece que é um lugar que pode não ser eleito, uma vez que há quatro anos o PSD elegeu 6 e o CDS 1.
O lider líder do PSD-M lembra que "o partido sempre foi autonomista e vanguardista na descentralização. Além disso, a própria União Europeia reconhece as especificidades das Regiões Autónomas. É importante que as Regiões Ultraperiféricas tenham representantes no Parlamento Europeu. Isto que se está a passar é incompreensível. E disse-o na comissão nacional".
Albuquerque explica a mudança de decisão quando disse que se fosse além do oitavo não indicava qualquer candidato. Mudou de opinião por "não ser curial ficarmos sem candidato, é preciso sermos inteligentes". Mesmo que o argumento do PSD seja o de que a Madeira teve o oitavo candidato do partido, mas como vai em coligação Rubina Leal vai em nono.