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Albuquerque "inaugura" faceta de entrevistador para assinalar o 20 de fevereiro

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Presidente do Governo foi ao Largo das Babosas reviver memórias da tragédia e convidou um jovem que, há 15 anos, foi arrastado pelas águas e pelas lamas. Como escreve "esta conversa é sobre todas essas sensações e memórias, mas principalmente sobre a vida". Confira o vídeo





O presidente do Governo Regional lembrou hoje, na sua página do Facebook, as marcas deixadas pelas cheias de 20 de fevereiro, uma tragédia que faz hoje 15 anos e que provocou mais de 40 mortos, vários feridos, inúmeras famílias desalojadas e destruiçãoi infinita, também de infraestruturas públicas. Era Miguel Albuquerque, então, líder da Autarquia funchalense.

Passados quinze anos, os madeirenses não esquecem e, de algum modo, ainda sofrem, com dimensões diferentes, aquele sábado de 20 de fevereiro de 2010.

Num vídeo com caraterísticas diferentes das publicações correntes, quer na sua página, quer na página do Governo, Miguel Albuquerque dá o foco na resiliência do povo, faz um relato de dias vividos nos bombeiros municipais entre uma visão do fim do mundo e a necessidade/exigência da esperança. O presidente, num registo pouco habitual de uma espécie de entrevistador, também aqui "inaugura" uma outra faceta, a de de fazer perguntas, até hoje desconhecida, convidou o Dulio para um depoimento que pretende retratar a dor, a luta pela sobrevivência e a vitória da vida. O Dulio tinha então 18 anos, foi apanhado pela enxurrada e arrastado vários quilómetros juntamente com carros, pedras, entulho. Acabou resgatado pelos bombeiros.

Albuquerque escolheu o Largo das Babosas para esta publicação, um local largamente fustigado pela corrente de lama, que levou tudo o que encontrou pela frente. Nem a capela escapou, só mesmo a imagem de Nossa Senhora. A capela foi reconstruída e foi também esse facto que motivou uma breve visita do presidente ao local.

Claro que num momento destes, Albuquerque fez mais do que lembrar a tragédia. E em diversas passagens da "entrevista", meteu a obra do Governo na recuperação, na prevenção, e a esperança no futuro da Madeira, uma Região que se prepara para ir a eleições a 23 de março.

Como escreve Miguel Albuquerque "são 15 anos.

15 anos de memória. De aprendizagens. De evolução.

Recordo-me bem do impacto, do choque, da tristeza, mas também da vontade de reconstruir e de fazer renascer a nossa terra.

Há momentos, cheiros, sons que nos ficam cravados no coração e na alma e aqueles, daquele 20 de fevereiro são exemplo disso.

Esta conversa é sobre todas essas sensações e memórias, mas principalmente sobre a vida".


 
 

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