Presidente do Governo reage no sentido de ser encontrada solução mas admite dificuldades devido a não ser possível o internamento compulsivo sem decisão judicial.
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O presidente do Governo Regional apresentou-se esta sexta-feira mais moderado relativamente à reação sobre
o consumo de substâncias psicóticas na Região, posição que surge na sequência de uma reportagem da CMTV dando conta que o "bloom" na Madeira está a afetar jovens e a preocupar famílias, comerciantes e turistas que são confrontados com comportamentos alucinantes na via pública, como documentam vários vídeos que têm circulado mas redes sociais.
Miguel Albuquerque visitou hoje o Mercadinho de Natal e os jornalistas confrontaram-no com essa realidade. A reação foi diferente da esperada e o presidente do Governo, desta vez, disse claramente que o problema deve ser enfrentado e já existem equipas multidisciplinares no terreno para avaliar e encontrar soluções.
Albuquerque admite, no entanto, que o tratamento das pessoas por via do consumo de bloom, não é uma questão fácil, uma vez que a lei não permite o tratamento compulsivo, necessário em muitos casos, sem uma decisão judicial. Por isso, essa decisão poderá vir a ser um recurso para que seja encontrada uma solução adequada à realidade. Os casos estão perfeitamente identificados, mas não é fácil resolver.