Atenção à venda de terrenos para o campo de golfe no Faial
- Henrique Correia

- há 5 minutos
- 2 min de leitura
O alerta é de Filipe Sousa, deputado do JPP na República, que pede a intervenção do Ministério Público.

Quem alerta é Filipe Sousa, o deputado do JPP na República, que lembra a inversão de prioridades do Governo Regional: "Cerca de 25% da nossa população vive hoje em situação de pobreza ou exclusão social e é forçada a fazer escolhas todos os dias".
O deputado veio a público pedir a intervenção do Ministério Público no sentido de "investigar todas as escrituras notariais e todos os registos prediais realizados recentemente, especialmente as que têm relação direta com prédios inseridos e que confrontam com a área definida para o futuro campo de golfe do Faial. Os madeirenses têm o direito de saber quem beneficiou, quem beneficia e quem vai beneficiar com este investimento. Têm o direito de saber se houve informação privilegiada, negócios oportunistas ou favorecimentos antes do anúncio público. Têm o direito de saber se o interesse público foi atropelado, mais uma vez, pelo interesse particular".
Filipe Sousa lembra que "enquanto mais 60 mil madeirenses lutam por dignidade, alguém, algures, pode estar a lucrar com terrenos que, de um dia para o outro, se transformam em ouro".
O parlamentar e ex-presidente da Câmara de Santa Cruz diz que "isto não é só falta de sensibilidade política, é uma afronta à inteligência e ao sofrimento dos madeirenses. É um erro estratégico, moral e humano. É, na verdade, uma insensatez atroz", falando na "insensatez, arrogância e profunda desconexão que o Governo Regional demonstra ao anunciar, com grande pompa, as suas prioridades de investimento. Prioridades essas que ignoram, sem pudor e sem vergonha, o drama social que já atinge mais de 60 mil madeirenses".





Comentários