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  • Foto do escritorHenrique Correia

Calado: "Queremos continuar a ter sociedade de subsidiodependência?"


Pedro Calado lançou para reflexão: "A sociedade vai evoluindo e no final parece que existe cada vez mais dependência, cada vez mais necessidade, cada vez mais ajuda".



O presidente da Câmara Municipal do Funchal não quer manter o atual estado de coisas nos apoios sociais na Madeira, o que não deixa de ser uma observação direta sobre a atribuição de subsidios e respetiva correspondência no sentido de escrutinar, com maior rigor, as necessidades e a sobreposição de ajudas. Uma observação para os governos, de lá e de cá, sobre quem recai a adoção de políticas de apoios.

Pedro Calado deixou, na abertura do Conselho Geral da Cáritas Portuguesa, que decorreu esta noite, na Igreja do Colégio, uma reflexão dos presentes à forma como são canalisados os apoios: “Que tipo de ajuda é que nós queremos dar às pessoas? Queremos continuar a ter uma sociedade assistencialista, uma sociedade de subsidiodependência, ou uma sociedade em que nós vamos dar condições às pessoas para produzirem mais e melhor?”, questionou.

Calado adverte que num país que tem cada vez mais limitações e dificuldades, é necessário canalizar os apoios a quem efetivamente mais precisa e alargar esses apoios a mais pessoas.

O presidente da autarquia partilhou algumas estatísticas para ajudar a fazer uma “correta” reflexão sobre que “caminho nós estamos a construir e que bases é que nós estamos a criar para a sustentabilidade da nossa sociedade”.

Calado citou “que mais importante do que dar o peixe é ensinar a pescar”, sublinhando que isto “obriga-nos a dar condições às pessoas para produzirem mais e melhor, e sermos mais justos com quem realmente precisa.

Pedro Calado alertou para o estranho paradoxo: “a sociedade vai evoluindo, nós vamos tendo melhores condições, algum dinamismo económico, comercial, social, mais liberdade, mais democracia, toda a gente a fazer mais e melhor, e depois no final parece que existe cada vez mais dependência, cada vez mais necessidade, cada vez mais ajuda. Há que refletir e pensar onde e como é que chegamos até aqui e que caminho é que nós queremos fazer daqui para a frente”.

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