Miguel Gouveia diz que o núcleo urbano da Foz da Ribeira Gonçalo Ayres, do forte dos Louros e do Miradouro do Lazareto fica cobiçado por apetites imobiliários.
A equipa da Confiança lamentou o facto da maioria PSD, que governa o Funchal, "ter desistido de defender o interesse público e pautar o seu comportamento pela falta de transparência em prejuízo dos funchalenses, na sequência não só do chumbo da proposta da Confiança que desencadeava o processo de classificação como conjunto de Interesse Municipal do núcleo urbano da Foz da Ribeira Gonçalo Ayres, do forte dos Louros e do Miradouro do Lazareto, mas também pela anulação de alinhamentos na planta da cidade a construção de uma estrada que iria ligar a Quinta Deão ao Vale Formoso e que constituiria uma importante alternativa à fluidez do trânsito".
Reagindo ao chumbo da proposta que salvaguardaria o património existente no local onde, há 600 anos, os homens de Zarco desembarcaram pela primeira vez no Funchal, o vereador Miguel Silva Gouveia refere que “nada justifica a opção do PSD em não querer preservar um espaço desta importância para a identidade do Funchal”, questionando-se sobre “os motivos do actual executivo, ao obrigarem a ficar desprotegido um local tão cobiçado por apetites imobiliários”.
Nos demais assuntos da Ordem de Trabalhos há a relevar o voto favorável da Confiança à atribuição de benefícios fiscais à reabilitação urbana de dois imóveis no centro da cidade, à doação ao Município do Funchal do “Monumento ao Combate Madeirense no Ultramar” e a um protocolo com os Serviços Sociais da CMF no valor de 26,7 mil euros.
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