Miguel Gouveia diz que o núcleo urbano da Foz da Ribeira Gonçalo Ayres, do forte dos Louros e do Miradouro do Lazareto fica cobiçado por apetites imobiliários.
![](https://static.wixstatic.com/media/4fe18c_f5d41d4508bc40fb91a8ffa60af59e1a~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_119,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/4fe18c_f5d41d4508bc40fb91a8ffa60af59e1a~mv2.jpg)
A equipa da Confiança lamentou o facto da maioria PSD, que governa o Funchal, "ter desistido de defender o interesse público e pautar o seu comportamento pela falta de transparência em prejuízo dos funchalenses, na sequência não só do chumbo da proposta da Confiança que desencadeava o processo de classificação como conjunto de Interesse Municipal do núcleo urbano da Foz da Ribeira Gonçalo Ayres, do forte dos Louros e do Miradouro do Lazareto, mas também pela anulação de alinhamentos na planta da cidade a construção de uma estrada que iria ligar a Quinta Deão ao Vale Formoso e que constituiria uma importante alternativa à fluidez do trânsito".
Reagindo ao chumbo da proposta que salvaguardaria o património existente no local onde, há 600 anos, os homens de Zarco desembarcaram pela primeira vez no Funchal, o vereador Miguel Silva Gouveia refere que “nada justifica a opção do PSD em não querer preservar um espaço desta importância para a identidade do Funchal”, questionando-se sobre “os motivos do actual executivo, ao obrigarem a ficar desprotegido um local tão cobiçado por apetites imobiliários”.
Nos demais assuntos da Ordem de Trabalhos há a relevar o voto favorável da Confiança à atribuição de benefícios fiscais à reabilitação urbana de dois imóveis no centro da cidade, à doação ao Município do Funchal do “Monumento ao Combate Madeirense no Ultramar” e a um protocolo com os Serviços Sociais da CMF no valor de 26,7 mil euros.