Miguel Albuquerque "puxou as orelhas" aos madeirenses para "acordarem" e não irem em conversa" visando eventuais mudanças. Uma espécie de "ajudei, ajudem-me".
"Sinto que tenho menos 20 anos, estou cheio de energia e cheio de determinação. Quanto mais desafios, melhor resposta. Um partido como um nosso não pode ser liderado por um mole de consensos. Quanto mais me atacam, mais força eu tenho". Foi assim que Miguel Albuquerque deu o mote para o Congresso Regional do Partido que o consagra como líder recentemente eleito em internas. É o Congresso do "hino" a Albuquerque, líder que invocou as cheias do Funchal e a COVID-19 para lembrar outros que ficaram em casa.
Depois da nova comissão política ocupar os seus lugares e Vânia Fernandes cantar os hinos, da Região e do País. O PSD Madeira está em Congresso que põe Albuquerque no centro das atenções.
O lider viu a proposta de estratégia global ser aprovada por maioria e fez um discurso emotivo e nessa emoção quase que "puxou as orelhas" aos madeirenses para "acordarem" e não irem em cantigas apoiando um partido que mudou a Madeira e não pode ser outro. Antes, demoravamos 4 horas para chegar à Ponta do Pargo. Estão a brincar?" O que Albuquerque quis dizer é que aquilo que o Governo fez é o passaporte para continuar tudo como está.
Albuquerque falou nas internas para apelar à unidade. Diz que agora "vamos para a frente". E avisou: "não vale a pena haver reservas mentais e ressabiamentos. Está tudo resolvido".
Uma palavra para a JSD/M reconhecendo que a jota é a renovação de quadros e não pode estar alinhada com o partido, seria retirar a irreverência.
O líder nacional do partido Luís Montenegro disse, em videomensagem, que "podem contar com o Governo da República e com o PSD Nacional”, lembrando que “não estamos em tempo de aventuras, não estamos em tempo de mudar aquela que é uma trajetória de prosperidade, uma trajetória de maior justiça social e de igualdade de oportunidades”, disse, sublinhando a importância da vitória a 26 de maio e garantindo que o PSD/Madeira pode contar com o Partido Nacional e com o Governo da República para manter e reforçar o projeto político que vem sendo seguido na Madeira e Porto Santo.