Gastos de 60 mil euros apontados como demasiado para um só eleito.
O Expresso revela vários episódios de crítica à liderança de Rui Rocha na Iniciativa Liberal, primeiro por falhar o que consideram que poderia ter sido possível, a eleição de um grupo parlamentar na Madeira, em vez do objetivo mínimo de um deputado, depois por aquilo que apontam como desespero da noite eleitoral face à excessiva disponibilidade revelada em relação às negociações com o PSD, acabando a IL por ser preterida em relação a "um pequeno partido" como o PAN.
O mesmo jornal adianta que uma facção do partido aponta falhas à forma como a IL geriu as eleições na Madeira, que no entanto permitiram eleger um deputado, no caso Nuno Morna, o que não aconteceu antes e deve ser valorizado pelo trabalho da estrutura regional.
Um deputado que, feitas as contas de gastos dos partidos divididos pelos eleitos, e os números valem o que valem, não mais do que isso, atingiu os 60 mil euros como despesa do partido para um eleito. Mais elevado só o eleito da CDU com 110 mil euros.
Outro acontecimento que caiu mal em alguns sectores, segundo o Expresso, prendeu-se com a concordância da Iniciativa Liberal face à proposta do PSD sobre a contagem do tempo de serviço dos professores. Apontam que a IL tem uma visão diferente.
Em contraponto, a defesa de Rui Rocha diz que o líder limitou-se a apontar um acordo sobre princípios e que o partido vai apresentar uma proposta própria da Lei de Bases da Educação.
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