Palavras de rumo certo para um não militante Nuno Batista e indiretas à gestão do militante Idalino deixaram algum incómodo "laranja".
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O comício-festa do PSD no Porto Santo até não correu mal para Miguel Albuquerque. Tirando a hora e meia de atraso porque a hora marcada não teve em conta a missa, de resto o discurso do líder do partido foi bem acolhido num palco cheio e com uma assistência bem composta pela máquina "laranja".
Mas soube-se agora, já se tinha dado conta na altura, que se a intervenção de Miguel Albuquerque caiu bem, a de Roberto Silva caiu mal numa faixa social democrata. O presidente da concelhia do PSD e antigo presidente da Câmara da ilha dourada, subiu ao palco para relevar a vitória de Nuno Batista, por sinal não militante do PSD, deixando a mensagem que, agora sim, o Porto Santo tinha um rumo, como se não tivesse havido rumo na anterior liderança, também social democrata do militante Idalino Vasconcelos. E foi este "ignorar" do trabalho de Idalino que deixou algum incómodo na assistência e mesmo em cima do palco. Até porque muitos consideram que Roberto Silva não é propriamente uma figura consensual que garanta, de caras, tantos votos como pensa que pode garantir.
Muitos militantes do partido discordam que seja colocada de parte a gestão de Idalino, que apesar de não ter o perfil perfeito para presidente de Câmara, teve a humildade do cumprimento da missão, muitas vezes incompreendido pela Quinta Vigia e pelos "mensageiros" disponíveis para o efeito, resultando na sua indisponibilidade para continuar face à fraca vontade do partido para que continuasse.