Henrique Correia
Está criada na Ponta do Sol a primeira "vila nómada digital"; seguem-se outros concelhos
Os nómadas digitais são “verdadeiros embaixadores da Madeira. Integram-se na comunidade, conhecem a cultura e partilham isso nas redes sociais


Está na Ponta do Sol a primeira vila nómada digital da Madeira. A inauguração foi hoje, no Centro Cultural John dos Passos, com a presença do secretário regional da Economia Rui Barreto. O espaço foi idealizado e totalmente concebido para receber nómadas digitais.
A Digital Nomad Village é um projeto piloto único no mundo inserido no Digital Nomads Madeira Island, um conceito desenvolvido pela Secretaria Regional da Economia através da StartUp Madeira.
Numa nota do gabinete de comunicação da secretaria, são referidas declarações de Rui Barreto garantindo que projeto “será levado a todos os municípios da Região para projetar o nome da Madeira”. O Secretário da Economia realçou a manifestação de interesse de mais de 4.500 trabalhadores oriundos de 90 países, “que desejam poder viver e experienciar trabalhar através da Madeira”. Atualmente, cerca de 60 nómadas digitais já estão a viver e trabalhar na Ponta do Sol. À volta da ilha já foram contabilizados mais de 250 trabalhadores remotos.
Salientando que “este é um projeto do governo, mas não só do governo”, o secretário da Economia afirmou que os nómadas digitais são “verdadeiros embaixadores da Madeira. Integram-se na comunidade, conhecem a cultura e partilham isso nas redes sociais e nos diversos canais digitais e com isso conseguem atrair outros”, Na oportunidade, o governante agradeceu a presença de todas as instituições parceiras da iniciativa, públicas e privadas (Secretaria Regional do Turismo, Município da Ponta do Sol, NOS Madeira, Cowork Funchal, Stay Madeira Island e Estalagem da Ponta do Sol). Na ocasião, foi celebrada uma parceria entre a Secretaria Regional da Economia, a StartUp Madeira e a NOS Madeira, parceiro oficial da iniciativa.
A internet é um fator decisivo para os nómadas digitais. A NOS Madeira abraçou, desde o início, este projeto projetando para o Centro Cultural John dos Passos e áreas circundantes uma excelente infraestrutura que permitisse a plenitude de acesso remoto a todos os nómadas digitais, que utilizem as instalações disponíveis para a comunidade.