Governo fala em cortes nos impostos, PS fala em cortes na Saúde
- Henrique Correia

- há 14 minutos
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Socialistas apontam que salta à vista o corte de 50 milhões de euros para o SESARAM.

O secretário regional das Finanças, Duarte Freitas, apresentou hoje o Orçamento e Plano da Região para 2026, destacando os principais investimentos, incluindo o novo Hospital Central e Universitário da Madeira, refere uma nota publicada nas plataformas digitais dp Governo.
No plano fiscal, o governante anunciou uma redução generalizada da carga tributária, com a descida de impostos para todos os escalões do IRS e também para as empresas, reafirmando o compromisso do Governo Regional com a dinamização da economia, o apoio às famílias e o incentivo ao investimento e à criação de emprego.
Com esta política, o Governo Regional garante que 2026 será um ano de crescimento sustentável, mais oportunidades e maior bem-estar para todos os madeirenses e porto-santenses.
Quem não pensa o mesmo é o PS, que numa análise aos documentos que agora vão para a Assembleia, diz que relativamente ao Orçamento corta em áreas essenciais como a Saúde e a Habitação e que contradiz aquelas que foram as prioridades definidas pelo Programa de Governo, aprovado no passado mês de maio.
Na leitura do documento, salta à vista o corte de 50 milhões de euros para o SESARAM. Um corte direto na saúde dos madeirenses que deixa os socialistas apreensivos, tendo em conta que, como alerta Victor Freitas, “consubstancia uma diminuição de recursos num setor com graves problemas”, de que são exemplos os casos das enormes listas de espera, o incumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos, a situação das altas problemáticas, o facto de os madeirenses viverem em média menos dois anos do que os cidadãos continentais e ainda as sucessivas ruturas de medicamentos, inclusive para doentes oncológicos.
Victor Freitas lamenta que o Governo Regional não tenha assumido verdadeiramente o combate à crise da habitação, como, aliás, foi proposto pelo PS. Se assim fosse, utilizaria para este efeito as verbas que estão a ser devolvidas aos cofres regionais decorrentes dos apoios ilegais concedidos a empresas da Zona Franca da Madeira, valores que, em 2024 ascenderam a 66 milhões de euros e, este ano, até junho, já chegaram a 77 milhões de euros.





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