Miguel Albuquerque contornou a pergunta dos jornalistas sobre uma reunião, na Quinta Vigia, a 6 de Janeiro de 2023, com o empresário Humberto Drumond, da Dupla DP, envolvendo o PSD. E a perguntar ficou sem resposta.

Mesmo com investigação do Ministério Público e buscas da Judiciária, que colocam o processo muito além das eventuais "denúncias anónimas", o presidente do Governo e do PSD Madeira não sai do registo e da retórica que vem mantendo nos últimos dias: as denúncias anónimas alimentam o populismo. Se bem que, agora, admite a existência de investigação. Mas mantém a posição que estes casos "não fragilizam o Governo. Só fragilizaria o Governo se as pessoas não entendessem o que se está a passar. "Mas as pessoas já perceberam". E respondeu assim: "Acha que eu estou a cair? Acha que vou deixar de exercer as funções? Não nos podemos guiar pelas indignações das redes sociais. Perguntem às pessoas na rua"
Miguel Albuquerque não comenta manchetes de jornais e diz que é preciso analisar os casos judiciais à luz do Estado de Direito. E num Estado de Direito, é preciso ter em conta os direitos, liberdades e garantias conferidos a todos os cidadãos. Não vivemos numa Democracia subvertida. Houve uma denúncia, na sequência da qual decorreu uma investigação e o Governo está disponível para esclarecer tudo.
Miguel Albuquerque contornou a pergunta dos jornalistas sobre uma reunião, na Quinta Vigia, a 6 de Janeiro de 2023, com o empresário Humberto Drumond, da Dupla DP, envolvendo o PSD. Não respondeu e remeteu para o que disse no dia anterior sobre a transparência, no seu entender assegurada, no processo de financiamento do PSD-M.
Para Albuquerque, esta situação só facilita os populismos, negando qualquer decisão que vise o afastamento dos secretários alvo de investigação.
As declarações do Albuquerque foram feitas à margem da Festa do Pêro, que decorre na Ponta do Pargo.
Comments