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Há largas dezenas de pedidos de AL em análise no Funchal

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura


Vereador Miguel Gouveia diz que 35 licenciamentos ocorreram depois da suspensão por seis meses. Bruno Pereira explica que "todos os pedidos submetidos após 3 de setembro são liminarmente recusados".



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O Alojamento Local no Funchal continua a dar que falar. A Câmara suspendeu licenças por 6 meses, a autorização foi à Assembleia Municipal e mesmo assim, enquanto o tempo passou foram mais 35 licenças. Como recordou o vereador Miguel Gouveia: 35 novos registos de AL no Funchal, todos posteriores a 3 de setembro 25 AL em apartamentos — precisamente os que deveriam estar abrangidos pela suspensã,10 AL em moradias — excecionados pela própria deliberação.

A Autarquia diz que não e explica pela voz do vereador Bruno Pereira:

"Não existe qualquer retroatividade no processo, uma vez que está em causa um princípio geral do direito, que é o chamado principio da não retroatividade das normas”.

“As normas não retroagem no tempo. Ou seja, todos os requerimentos entregues na Câmara até ao dia 2 de setembro são analisados com base nas regras que estavam em vigor até essa data. A partir do dia 3 de setembro, data da aprovação em Assembleia Municipal, aplica-se de imediato a suspensão”, afirmou.

De acordo com o vice-presidente, todos os pedidos submetidos após 3 de setembro são liminarmente recusados, enquanto os anteriores continuam a ser avaliados de forma regular.

“Quando um cidadão apresenta o requerimento, é essa data que importa para a lei. Quem entrou até dia 2 terá o processo analisado. Quem entrou depois, é recusado de imediato pelos serviços”, explicou. Ou seja, não há retroatividade. As licenças pedidas até 2 de setembro seguem o regime antigo. Os pedidos submetidos a partir de 3 de setembro são recusados imediatamente. Nunca ninguém disse o contrário”, se o fizesse seria ilegal”, reforçou.

Sobre o volume de processos ainda em análise, o vice-presidente confirmou que existem largas dezenas de pedidos pendentes, sobretudo referentes a julho e agosto, dentro do prazo legal dos 60 dias. Todos serão despachados conforme as normas vigentes no momento da submissão. O autarca relembrou ainda que, em média, 40 a 50% dos pedidos acabam indeferidos.

 
 
 

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