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  • Foto do escritorHenrique Correia

Ireneu: País devia ir mais longe no reconhecimento aos antigos combatentes



"Questiono-me: não seria possível ir mais longe? Faria isso perigar a estabilidade das finanças públicas? Estou convencido de que não".




O Representante da República na Madeira foi hoje às cerimónias comemorativas do 105.º aniversário do Armistício da Grande Guerra, do 49.º aniversário do fim da guerra do Ultramar e do 100.º aniversário da Liga dos Combatentes, sublinhar que "num cenário que muitos julgávamos não ser já possível, os conflitos acesos voltaram ao solo europeu e aos territórios do Médio Oriente. Queria, assim, relembrar que de nada vale fazer a guerra se não se souber fazer a Paz.

E que, mesmo no mais aceso da guerra, há regras a respeitar e linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas; aí estão as Convenções de Genebra e o Estatuto do Tribunal Penal Internacional para o recordar.

Penso que assim sentem todos os Combatentes e ex-Combatentes, grupo em que me incluo. São estes que, fazendo a guerra, melhor a conhecem e diretamente se expõem aos seus perigos. São, por isso, também os Combatentes quem mais ama a Paz".

Ireneu Barreto deu foco da sua intervenção aos antigos Combatentes na guerra do Ultramar, à necessidade do seu reconhecimento e ao que falta fazer para que esse mesmo reconhecimento se traduza em atos: "A luta contra o esquecimento pode começar pelo devido reconhecimento destes homens. É certo que algo tem sido feito nesta matéria, nomeadamente com a aprovação do Estatuto do Antigo Combatente, já justamente adaptado à nossa realidade regional. Elogie-se, portanto, o que deve ser enaltecido.

Mas algo haverá ainda por fazer para melhorar aquele Estatuto e outros aspetos.

Lembro que tanto o Acréscimo Vitalício de Pensão como o Suplemento Especial de Pensão não ultrapassam os 170€ – e podem ficar aquém desse montante –, pagos uma vez por ano no mês de outubro. Repito, 170€ por ano.

Questiono-me: não seria possível ir mais longe? Faria isso perigar a estabilidade das finanças públicas? Estou convencido de que não"





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