"Temo que, amanhã, seja penhorado (património) aos Bancos para comprar jogadores", diz o sócio e antigo presidente do Governo numa mensagem de apoio.
O antigo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, nunca escondeu a preferência nas eleições para a liderança do Marítimo, desta vez com duas listas concorrentes, o que não é muito frequente acontecer no contexto associativo na Madeira, predominantemente de listas únicas.
Mas neste caso do Marítimo, Jardim apoia claramente Carlos Pereira, o atual presidente, que vai a votos contra Rui Fontes, que também já foi presidente do Marítimo e governante em executivos de Alberto João Jardim. Mas com um problema, Jardim não esquece o seu momento mais crítico da governação, no debate do clube único e com Fontes na liderança do clube. Está tudo dito.
Numa declaração pública, divulgada pela candidatura de Carlos Pereira, Jardim diz-se preocupado com o futuro do Marítimo e com os aproveitamentos pessoais e políticos na disputa da liderança: "Apoio o presidente Carlos Pereira porque sei que foi ele quem conseguiu salvar o Marítimo. Nos meus governos, sempre houve a colaboração no sentido do clube conseguir este património e temo que, amanhã, seja penhorado aos Bancos para comprar jogadores".