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Foto do escritorHenrique Correia

JPP defende que Albuquerque devia suspender a imunidade



"Ninguém é detido, de ânimo leve e por leves suspeitas".




O líder parlamentar do JPP reagiu hoje à operação do Ministério Público na Madeira, que já conduziu à detenção do presidente da Câmara do Funchal, sublinhando que "Miguel Albuquerque diz que não se demite, mas devia dar o exemplo ao país, suspendendo de imediato a sua imunidade. Já diz o Povo, que quem que não deve, não teme e deveria ser o Presidente a dar o exemplo, semelhante ao que foi exigido a António Costa perante as suspeitas relacionadas com a Operação Influencer".

Élvio Sousa diz que "confirmadas as detenções, nomeadamente do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, por graves suspeitas de corrupção, resta-me solicitar que os órgãos de investigação ajam em serenidade e em conformidade. Ninguém é detido, de ânimo leve e por leves suspeitas.

Recordo que Pedro Calado tem sido um “menino de ouro” protegido por alguma comunicação social, que se virou contra o JPP que sempre forçou o princípio da transparência e da fiscalização. Falo, concretamente, do processo pouco transparente da ligação Ferry, do caso do LIDL ou mesmo da fortuna gasta por Miguel Albuquerque na mediática viagem à Venezuela, cujos procedimentos de contratação foram adjudicados à empresa Rameventos com suspeitas de oferta indevida de vantagem, prevaricação e corrupção ativa.

Em relação ao caso do teleférico do Curral das Freiras, o JPP sempre disse que aquele concurso cheirava a esturro, e que o erário publico sairá bastante lesado".



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