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"Já não basta um "pé de inhame" para o PSD ganhar eleições"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura



Dinarte Fernandes lembra o passado e o presente, e é duro com o PSD parceiro do seu partido, o CDS: "Os eleitores são livres para decidirem, independentemente de lhes dizerem que vão perder a reforma se não votarem no PSD".



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Dinarte Fernandes é um político "fora da caixa". Deixou de ser uma novidade, surpreendeu nas eleições anteriores, mas afirma-se pelo seu trabalho em Santana, pelo reconhecimento da população, e não só local mas já Regional, a tal ponto de se posicionar para, quem sabe, um dia, liderar o partido que o suporta politicamente, e com o qual tem divergências de conteúdo e de forma, designadamente sobre a aliança com o PSD. Dinarte é uma "pedra no sapato" da coligação, um incómodo para a liderança do CDS, mas um problema, atual e futuro, para o PSD.

Foi reeleito em Santana com mais votos e mais eleitos. Como o próprio já disse, vale mais do que o seu partido, e quando um dia destes foi à RTP-M, ao programa Interesse Público, para um debate com outros eleitos, respondeu às declarações do antigo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, sobre uma surpresa chamada norte, onde se encontra Santana. Dinarte estranha que Jardim, "um senador da política madeirense", não tenha percebido que "as coisas mudaram desde 2013". Lembra que, antes sim, "Jardim até de um "pé de inhame" fazia um presidente de Câmara". Mas, agora, "já não basta um pé de inhame" para o PSD ganhar eleições. E estas autárquicas demonstraram isso, é preciso haver qualidade, competência, trabalho e um programa realista. As pessoas não estão agarradas aos partidos e desde 2013 o PSD deixou de ser dono do eleitorado"

O líder da governação local, em Santana, vai mais além nas "farpas" ao PSD, como se sabe parceiro do CDS, não de Dinarte, diz mesmo que "os eleitores são livres para decidirem, independentemente de lhes dizerem que vão perder a reforma se não votarem no PSD, até gozam com a inteligência das pessoas. E isso ainda hoje acontece, há até pessoas que dizem que votam em mim e que votam no meu partido há 40 anos, como se eu fosse candidato do PSD, tenho de explicar-lhes que o meu partido é o CDS".

O autarca refere a ideia, ainda "impregnada", em parte do eleitorado, de que "um presidente de Câmara a fazer um bom trabalho é do PSD. Mas não, o eleitorado deixou de ter dono e é preciso muito mais do que ser do PSD para ser eleito".

 
 
 

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