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  • Foto do escritorHenrique Correia

Manuel António Correia admite avançar mas não deve ser agora



Não estão reunidas as condições exigíveis para garantir uma eleição completamente transparente e disputada em igualdade de circunstâncias.



Este seria o momento oportuno para avançar uma alternativa a Miguel Albuquerque para a liderança do PSD Madeira, a situação assim o exigia, mas a realidade e os expedientes utilizados pela máquina partidária instalada e afeta à atual liderança, não garantem os mínimos para que alguém, no perfeito entendimento político, possa arriscar sem ter a sustentação atempadamente preparada.

Este será, segundo nos garantem, o pensamento de Manuel António Correia, antigo secretário regional de Jardim, que nos últimos dias tem recebido inúmeras manifestações de apoio para assumir uma candidatura interna, mas várias "fontes" ligadas aos apoiantes garantem que, neste momento, o antigo governante não deverá formalizar a candidatura por considerar que não estão reunidas as condições exigíveis para garantir uma eleição completamente transparente e disputada em igualdade de circunstâncias. A máquina partidária não garante essa disputa livre e os tempos definidos em Conselho Regional assentam na "luva" que tem já para Miguel Albuquerque.

Manuel António Correia está a ponderar toda a situação partidária e política da Região, não exclui uma candidatura à liderança do partido, mas terá manifestado a intenção de fazê-lo mais tarde, não agora face à precipitação e aceleração que se instalou nas estruturas. Depois, num momento posterior, se a situação assim o exigir, poderá avançar com outros meios e com outras condições internas.

Recorde-se que o Conselho Regional do partido reuniu para aprovar um calendário muito apertado, legal mas curto, que dá até 29 de fevereiro a data limite para elaboração das listas e eleições internas diretas a 21 de março, com o congresso a decorrer a 20 e 21 de abril.

Este cenário já foi alvo de críticas por parte de algumas figuras do PSD-M, mas é assim que vai ser uma vez que Miguel Albuquerque quer jogar na surpresa e ainda que diga não ter medo da concorrência, tem no fundo algum receio de arriscar neste momento um confronto interno cujos resultados poderiam eventualmente fugir ao controlo num momento em que Albuquerque está a "dar tudo" para se manter no topo.


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