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Miguel Sousa: "Este secretário regional (CDS) será o maior obstáculo ao ferry"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura


Antigo vice presidente do Governo responde a Élvio Sousa revelando que "o ferry, em 2014, não foi introduzido porque o governo regional não quis".




A operação "ferry" de ligação marítima de passageiros entre Madeira e Continente, que comporte também o transporte de mercadorias, tem vindo a ser debatida ao longo dos anos desde que a empresa Naviera Armas veio operar com um navio e acabou por abandonar o serviço queixando-se das taxas portuárias, realidade que alguns ligam ao facto de haver, na prática, uma espécie de "monopólio" praticado pelo grupo Sousa, do empresário Luís Miguel Sousa, não um "monopólio" legalmente comprovado, mas uma presença dominadora pelos meios disponíveis no terreno em termos de operação portuária. Foi mesmo o grupo Sousa que, mais tarde, operou um ferry com essa mesma ligação, em três meses, com uma compensação governamental de 3 milhões de euros, mesmo assim considerando im balanço deficitário, logo inviável por si só, segundo revelações à época.

A este propósito, na recente campanha das Regionais antecipadas, o JPP apresentou uma solução, ao que se julga com alguns estudos feitos, garantindo como viável essa operação, uma realidade que o antigo vice presidente do Governo, Miguel Sousa, contestou desafiando Élvio Sousa a apresentar/explicar a proposta, mesmo sem ter ganho as eleições nem ser Governo, mas como contributo para demonstrar efectividade de uma proposta que fez algum furor eleitoral em forma de compromisso.

Élvio Sousa responde que "a diplomacia comercial é exatamente a mesma fórmula que Miguel Sousa, em setembro de 2014, apareceu a defender ao lado do empresário ARMAS, e garantiu que traria o barco (imagem em anexo). Até hoje, ZERO!

Recordo que MS fez parte da maioria parlamentar PSD entre 2015 e 2019, com 24 deputados, e não cumpriu a palavra, nem tão pouco influenciou o governo de então a sentar-se à mesa com o governo de Canárias. Sucumbiu às pressões? Ou faltou-lhe coragem?

Estar a colocar o ônus no maior partido da oposição, quando teve a faca e o queijo para o fazer, é tentar desfocar a sua responsabilidade, e imputá-la aos outros. Quem venceu as eleições de março de 2025 foi o PSD com 23 deputados, sem um Programa de Governo visível e conhecido".

Esta troca de argumentos levou Miguel Sousa a revelar, no Facebook: "Caro Élvio, o ferry em 2014, não foi introduzido porque o governo regional não quis. Aliás tinha feito a vida do Armas impossível e ele se foi. Agora, 11 anos depois, parece ser assente todos aceitarem o ferry. Uns aceitam pagar, outros querem que seja Lisboa. Pelo que é dado perceber a tua iniciativa viabiliza-se por si só. Vamos a ela. Seria um contributo e garantia que a promessa era para concretizar. Política é realizar sonhos.

Se quiserem debater o ferry estou disponível. Em qualquer lado e dia. Este Secretário Regional (CDS) será o maior obstáculo ao ferry".

 
 
 

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