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Miguel Sousa não vota no seu PSD se este aprovar a lei do ruído

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


"Eu não voto em partido que aprovar este regulamento. E farei campanha por quem entenda a noite da mesma forma que eu".






Miguel Sousa, antigo vice presidente do Governo Regional, um social democrata apoiante de Miguel Albuquerque, disse publicamente que não vai votar em qualquer partido que aprovar a proposta de nova lei do ruído cuja discussão pública termina hoje.

Acontece que a 17 de outubro, a Câmara do Funchal, do PSD, aprovou a proposta de alteração do regulamento do ruído. Além desta aprovação, foi aberto "o processo" para duas novas "revisões regulamentares". Uma para a ocupação do espaço público e publicidade, outra para a recolha de veículos abandonados na vida pública. Portanto, se a proposta for aprovada em definitivo, com passagem pela Assembleia Municipal, Miguel Sousa não vai votar PSD.

Escreve o antigo governante: "Eu não voto em partido que aprovar este regulamento. E farei campanha por quem entenda a noite da mesma forma que eu: nenhum estabelecimento pode fazer ruído e incomodar quem quer descansar e ter sossego, mas não se fecham restaurantes, bares e discotecas porque algumas pessoas fazem barulho na rua. Como eu, muitos amantes da noite ao ar livre, e trabalhadores que vão ver reduzidas as horas de trabalho e, com isso, o seu rendimento familiar. Se não somos todos responsáveis é porque os nossos políticos não asseguram nos jovens os comportamentos sociais adequados. A esvola não se faz só para aprender a ler e escrever. Cabe à família a orientação educacional necessária à convivência social".

Miguel Sousa lembra o tempo dos hooligans e a solução não foi acabar com o futebol e fechar os estadios. Da mesma forma, defende, a solução do Funchal não é fechar à noite. Diz haver uma tendência dos políticos de transferirem para os privados as suas responsabilidades. "Tomem conta das pessoas, não dos negócios".

Recorde-se que a presidente da Câmara do Funchal afirmou ser "um bom passo de partida, porque é um equilíbrio que se faz entre a liberdade económica e são as empresas que criam postos de trabalho e negócios", sendo até "fundamental acautelar o interesse comercial" e os "factores de ordem pública», nomeadamente "o direito ao descanso e à saúde", entre outros.


 
 

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