Miguel Albuquerque disse, à chegada ao Congresso Nacional do PSD, que "é preciso um compromisso e não palavras"

Luís Montenegro chegou ao Congresso Nacional do PSD e não podia ter sido mais claro relativamente a eventuais pensamentos de "privilégio" sobre as reivindicações da Madeira. E se o líder do PSD-M, Miguel Albuquerque, entrou agastado com o corte de 33 milhões, o líder nacional foi pragmático e praticamente disse que não ia haver tratamento especial às ilhas, que os portugueses são todos iguais e acreditou que os agentes políticos, supõe-se que também Albuquerque, para o sentido de responsabilidade de pensar na vida de cada português.
E Luís Montenegro disse: "O sentido de responsabilidade de todos os agentes políticos vai imperar pensando na vida de cada português, seja ele residente em Bragança, na Guarda, em Faro, no Funchal ou em Ponta Delgada, estamos inclusive a pensar naqueles portugueses que vivem fora de Portugal".
O líder do partido disse que o Orçamento é apenas um instrumento e o sentido de responsabilidade é das pessoas é o mais importante. Vamos negociar, como sempre, seja de um governo do meu partido ou de outro".
Entretanto, o líder do PSD Madeira, presidente da Mesa do Congresso, disse hoje ser preciso um compromisso e não palavras. Vou procurar concertar posições, mas não se concertam posições só com um lado. Numa primeira fase, o Orçamento de Estado foi uma decepção, agora vamos tentar negociar e concretizar.
Foi esta a reação de Miguel Albuquerque, à chegada ao Congresso Nacional do PSD, abordando a possibilidade dos deputados do PSD Madeira votarem contra o Orçamento se não houver uma solução relativamente aos temas reivindicados pela Região e que não constam da proposta de Orçamento, que tem garantida a abstenção do PS, mas com um perigo iminente se os deputados da Madeira, três do PSD e dois do PS, votarem contra.
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