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Morreu Francisco Pinto Balsemão fundador do PSD

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura


Marcelo Rebelo de Sousa diz que "Portugal perdeu, hoje, uma das personalidades mais marcantes dos últimos sessenta anos".



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Pinto Balsemão em imagens com dois presidentes do Governo Regional, Alberto João Jardim e Miguel Albuquerque.


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Faleceu hoje o empresário, jornalista, dono da SIC, fundador do Expresso e antigo político, um dos fundadores do PSD, Francisco Pinto Balsemão. Tinha 88 anos de idade.

Em 1974, foi um dos fundadores do Partido Social Democrata (PSD), tendo sido o militante número 1. Em 9 de Janeiro de 1981, assumiu o cargo de primeiro-ministro da República Portuguesa (VII Governo Constitucional), tendo permanecido no cargo até junho de 1983.

O Presidente da República já reagiu com uma extensão publicação no site da presidência, referindo que "Portugal perdeu, hoje, uma das personalidades mais marcantes dos últimos sessenta anos. Na política, na sociedade, na afirmação da liberdade de expressão e de imprensa.

Na política, Deputado da Ala Liberal, e, nela, coautor dos projetos de revisão constitucional, lei de imprensa, lei de reunião e associação e lei de liberdade religiosas, para mudar o Portugal do final de sessenta e início de setenta.

Depois do 25 de Abril, fundador do PPD, hoje PSD, Vice-Presidente da Assembleia Constituinte, Parlamentar, Governante, Presidente do Partido e Primeiro-Ministro, durante a revisão constitucional que pôs termo ao Conselho da Revolução, com a transição para a Democracia plena, longevidade, Conselheiro de Estado.

Desde os anos 70 do século passado até ao novo século, dos políticos portugueses com efetiva projeção externa, em particular na Europa e nos EUA.

Na sociedade, integrando ou liderando causas, movimentos de opinião e instituições europeístas, euroafricanas e latino-americanas e transatlânticas.

Na afirmação da liberdade de expressão e de imprensa, militando contra a censura e o exame prévio, fundando o Expresso antes do 25 de Abril, criando um novo grande grupo de comunicação social, elaborando a primeira lei de imprensa democrática, integrando o Conselho de Imprensa, lançando a SIC, revolucionando o que era a informação no final da ditadura e no início da Democracia.

Visionário, pioneiro, criativo, determinado, batalhador, democrata, social-democrata, europeísta e atlantista, esteve em quase todos os combates de meados dos anos sessenta até hoje.

Portugal não o esquece.

Portugal nunca o esquecerá".


 
 
 

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