Naval faz "Festa Branca" mas não quer ter nem polícia nem hotéis "à perna"
- Henrique Correia
- 14 de set. de 2023
- 2 min de leitura
António Fontes: "O CNF faz um apelo público, em especial à Polícia de Segurança Pública e aos grupos hoteleiros cercanos da Quinta Calaça no sentido de usar do bom senso..."

O Clube Naval do Funchal vai promover no sábado, 16 de setembro, nas suas instalações da Quinta Calaça, a XXI Festa Branca. Entre as 18 horas e a 1 da manhã. Naturalmente com diversão, música até ao fecho, mas muito provavelmente com prolongamento pela madrugada.
É neste enquadramento que António Fontes, o presidente da direção, fez uma carta aos sócios onde dá conta da iniciativa e revela que o figurino deste ano será diferente ao envolver quatro restaurantes, chefes conceituados e música ao vivo, tudo isto para que a noite em que o branco domina seja realmente inesquecível. Os sócios não pagam, devem apenas levantar os bilhetes.
Mas António Fontes aproveita uma missiva dirigida aos sócios para um apelo público que não é muito normal acontecer e que certamente visa sensibilizar a vizinhança e as autoridades para os previsíveis excessos que a festa pode conferir à noite e madrugada de sábado. O presidente escreve: "O CNF faz um apelo público, em especial à Polícia de Segurança Pública e aos grupos hoteleiros cercanos da Quinta Calaça no sentido de usar do bom senso na gestão do direito ao sossego de dezenas de pessoas e do direito ao divertimento de milhares delas".
Ou seja, o que António Fontes propõe é que tanto a polícia como a "vizinhança hoteleira" passem ao lado do barulho que a Festa Branca deverá fazer mesmo depois de encerrar os festejos. Uma espécie de "cunha", em papel timbrado do clube, para contornar a lei. Porque milhares são mais do que dezenas.
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