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  • Foto do escritorHenrique Correia

Ninguém viu os níveis de combustível do Mondego e os motores pararam


Marinha esclarece que "estão em curso averiguações para apurar o que falhou na resposta ao mecanismo de alerta de nível baixo de combustível no tanque de serviço".



Depois dos 13 marinheiros terem recusado uma missão a bordo do Mondego, alegando falta de condições do navio para sair do porto do Funchal e controlar um barco russo que passava ao largo do Porto Santo, nunca mais a Marinha teve sossego. Daí para cá, foi um gozo a nossa Autoridade Marítima tantas as peripécias vividas pelo navio. Deitou fumo, foi rebocado, tem anomalias e não se sabe o que é preciso fazer mais para dizer que há qualquer coisa que não está bem.

Tirando a questão da indisciplina, o grupo dos 13 parece ter alguma razão relativamente à inoperacionalidade do Mondego. Tudo a expor esta Marinha de um país de navegadores. Hoje, foi publicado um comunicado a esclarecer o último episódio, agora a envolver o combustível, parece que não houve quem verificasse os níveis e tão depressa o nível do combustível desceu quanto a confiança e a credibilidade da força liderada pelo Almirante Gouveia e Melo.

A Marinha diz que "o navio esteve sempre seguro, tendo sido chamados dois rebocadores que o rebocaram, sem incidentes, para o Porto do Caniçal. O navio encontra-se operacional e a causa da paragem súbita de quatro motores diesel, dois geradores elétricos e dois propulsores, resultou de baixos níveis de combustível no tanque de serviço que alimenta os respetivos motores e geradores.

Após a reposição de combustível no tanque de serviço os dois geradores e os dois propulsores arrancaram sem problemas. O navio está recuperado e já navegou hoje. Estão em curso averiguações para apurar o que falhou na resposta ao mecanismo de alerta de nível baixo de combustível no tanque de serviço e reposição deste por trasfega de um dos nove tanques de reserva existentes a bordo. O tempo que mediou a reposição do navio ao serviço deveu-se à necessidade de recolher evidências sobre as causas do incidente e registar o estado da plataforma. Este processo envolveu, desde logo, a necessidade de testar a qualidade de combustível de todos os tanques a fim de excluir a paragem destes por motivos de degradação do mesmo, o que levou o navio a estar inativo, sem geradores elétricos, dois dias. Neste período o Mondego foi apoiado pelo NRP “Setúbal” atracado no mesmo cais."

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