Porto Santo: o destino quer ser único durante todo o ano
- Henrique Correia
- há 9 horas
- 2 min de leitura
A ilha cada vez mais inacessível a muito madeirense, apesar dos apoios à mobilidade, rejubila pelos números e contra a habitação de luxo e os preços de luxo de qualquer habitação, tem a receita dos custos controlados e das cooperativas.

É este o objetivo da estratégia de desenvolvimento do Porto Santo partilhada pelo Governo Regional e pela Câmara. Tanto Eduardo Jesus o secretário do Turismo em representação de Miguel Albuquerque na sessão solene, como Nuno Batista, foram unânimes nesse patamar de futuro para tornar a ilha dourada como destino único durante mais tempo e de forma mais sustentável. Para quem visita e para quem lá vive.
Nenhum dos dois oradores abordou diretamente o mercado inflacionado, assente com maior incidência de preocupa no verão, mas cada vez mais durante outros períodos do ano. Nenhum abordou o facto de, cada vez menos, o Porto Santo estar inacessível a uma grande parte dos madeirenses, os que sem casa e mesmo com viagens subsidiadas, deixam uma pequena fortuna se pretenderem passar uma qualquer semana na ilha, sobretudo nos picos da afluência, sendo natural que toda essa realidade tem a ver com a oferta e a procura.
Eduardo Jesus foi à ilha relevar os méritos do Governo, os investimentos, nas acessibilidades, na Saúde, na Cultura, na habitação. Com números que comparados com 2015/2024 registam subidas consideráveis. De 372 mil dormidas para 558 mil. Mais 29% de hóspedes. O rendimento quase que duplicou. Um quadro real de desenvolvimento, diz Eduardo Jesus, com reflexos na restauração, nos empregos, nas famílias.
Para o secretário regional, a estratégia das acessibilidades aéreas foi positiva, com resultados. Mais voos de todas as companhias e operação da Dinamarca a continuar entre outubro e abril de 2026. Uma realidade, que a par de outras, mostra claramente, ainda segundo Eduardo Jesus, que o Governo está ao lado do povo do Porto Santo.
A sintonia do presidente da Câmara é total, nunca houve tanto investimento do Governo, nunca houve um Governo assim, um Porto Santo assim, salvaguardando, para quem tem Nuno Batista "debaixo de olho", que isso não significa desvalorizar o trabalho de outros no passado.
E na habitação, o eterno problema, a mesma solução da Madeira. Tem o luxo, tem o meio luxo que era o luxo antigo, e depois tem a construção a custos controlados (30 fogos prontos a entregar pela IHM) e tem a entrada de cooperativas, havendo um acordo para 60 habitações em ano e meio, dois anos.
Posto isto, a ilha cada vez mais inacessível a muito madeirense, apesar dos apoios à mobilidade, rejubila pelo boom turístico e pelos números. E contra a habitação de luxo e os preços de luxo de qualquer habitação, tem a receita dos custos controlados e das cooperativas.
Comments