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Presidentes da Assembleia e do Governo devem ser do PSD

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 21 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

Defende o deputado social democrata Carlos Rodrigues que assim abriu o debate sobre a coligação para 2023 e deu expressão a muitas vozes no PSD-M que discordam da presidência da Assembleia ser entregue ao CDS.




Esta defesa resulta da prevalência do maior peso eleitoral do PSD-M sobre o CDS-M. A autoria é do deputado social democrata Carlos Rodrigues, que nos últimos dias tem estado ativo com publicações que têm sido interpretadas como indiciadoras de uma despedida antecipada do Parlamento.

Hoje, em novo escrito importante do ponto de vista do interesse público relativo ao partido de Governo, o PSD, o deputado escreveu que não vê como "possível e compreensível que os órgãos mais altos da Autonomia sejam repartidos pelos dois partidos como se ambos tivessem igual representatividade e peso e jamais imaginaria, neste cenário de coligação pré-eleitoral que os lugares de presidente do governo e de presidente da ALRAM não fossem ocupados por representantes do maior partido da coligação", embora salvaguarde que "em política, diz a história e a tradição, tudo é possível.?".

O deputado lembra que "a realidade após o acto eleitoral de 2019 levou a um entendimento entre o PSD e o CDS, o primeiro precisou do segundo para a constituição de uma maioria parlamentar que sustentasse a formação de um governo. O mesmo teria acontecido com o PS, o que é atestado pelas tentativas deste em conquistar a confiança do referido CDS.

Tratou-se de uma coligação pós eleitoral que levou a cedências, por parte do maior partido, consideráveis e pouco expectáveis.

Agora, decidiu o presidente, nas próximas eleições, apresentar-se coligado com o mesmo partido. "Estamos perante um cenário completamente diferente, cada um sabe, previamente o seu peso, a sua importância e a sua relevância".

Esta posição de Carlos Rodrigues, sabe-se, é partilhada por muitos militantes e apoiantes do PSD Madeira, que consideram excessivo dar ao CDS a presidência do principal órgão da Autonomia, negociado em circunstâncias muito específicas de 2019.

Acontece que neste momento, o que José Manuel Rodrigues conseguiu na liderança do Parlamento, dando-lhe visibilidade, trazendo a Assembleia para o exterior e levando a siciedade civil para o interior, como polo cultural, dificilmente poderá dar argumentos para mudanças por parte do PSD. Nunca antes o Parlamentos teve tanta visibilidade, o que estará a incomodar o PSD que sempre teve uma visão menos dinâmica da relevância parlamentar.



 
 
 

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