Ainda na I Divisão feminina, mas de voleibol, ao CS Madeira foi atribuído esta época 64 579,72 euros 'de apoio à atividade'.
Em referência anterior foi notado por aqui que o futsal do CD Nacional recebeu mais apoio do Plano Regional de Apoio ao Desporto (PRAD) esta temporada que na época anterior e, no entanto, desceu de Divisão. Mas os valores em causa eram baixos, embora fosse quase o dobro de um ano para outro: de 7 982 para 13 429. Também, recorde-se, estávamos perante uma equipa a militar na III Divisão.
Outros dois exemplos de 'mais-dinheiro-não-impediu-a-descida-de-divisão' abrangem valores mais significativos, até porque, nos dois casos, as equipas são (eram) da I Divisão.
Dos dois, o aumento de apoio mais substancial de um ano para outro centra-se na formação feminina de basquetebol da 'Francisco Franco' que de 50 137,04 euros em 2022/2023 passou para 73 113,73 euros em 2023/2024. Fazendo a conta, a 'época de descida' teve mais 22 976,69 euros de apoio oficial que a anterior, quando a 'FF' ficou a meio da tabela, no sexto lugar da Liga Betclic.
Ainda na I Divisão feminina, mas de voleibol, ao CS Madeira foi atribuído esta época 64 579,72 euros 'de apoio à atividade', enquanto na temporada passada recebera 47 255,26 euros. Uma diferença - a mais para a 'época de descida' - de 17 324,46 euros. Em termos classificativos deu-se o inverso: do 11º lugar para o 13º, entre 14 equipas.
Obviamente que estes são dados concretos mas que não pretendem extrair qualquer outra ilação que não seja a mera curiosidade. Até porque há muitos fatores a contribuírem para o desempenho desportivo, não apenas o financeiro - e esses competem aos responsáveis analisar. E os valores referenciados, ao que se sabe, estão longe dos praticados pelas principais equipas portuguesas e se há atrasos tudo complica...
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