Novas orientações deverão reger a modalidade.
Tendo entrado em funções em Novembro de 2021 e visto o mandato, para quatro anos, ratificado em Janeiro último, a Administração do Madeira SAD, do andebol feminino, já deu a perceber que quer um novo paradigma para a modalidade. Para tal, ao que se sabe, está agendada uma reunião esta semana com os 'clubes acionistas' (CS Madeira, Académico e Infante), perspetivando-se que surjam novidades tendentes a, de certo modo, revolucionar o atual estado da modalidade entre nós.
Formada por dirigentes experimentados, nomeadamente o presidente Ricardo Pestana e Luís Madruga a que se junta (o mais jovem) Fábio Bastos, a Administração da SAD pretende oferecer, pois, um novo rumo à modalidade.
Recorde-se que desde que foi formada, em 1998, a SAD do andebol feminino madeirense conquistou sempre pelo menos um título. Ao fim e ao cabo, deu sequência ao que acontecia, pois CS Madeira e Académico repartiram os títulos de campeões nacionais antes da formação da Sociedade. O Académico, curiosamente tendo como presidente da Direção Ricardo Pestana, hoje líder da SAD, e treinador Roberto Nóbrega, venceu o último campeonato - vide foto - antes da entrada em cena da SAD. SAD que, conquistado o 'andebol nacional', tinha por meta uma presença mais forte na Europa, o que nunca aconteceu.
Tendo arrecadado pelo menos um título em todas as épocas, na atual, porém, as coisas não estão fáceis.
Depois de já ter perdido a Supertaça (para o Alpendorada) e sido eliminado da Taça de Portugal (ante o Alavarium), resta ao Madeira SAD o campeonato, onde as madeirenses são segundas classificadas, a 8 pontos do primeiro posicionado, Benfica, mas com menos dois jogos disputados. Prevê-se, pois, uma acentuada luta a dois, com qualquer uma das formações a depender só de si para atingir o ceptro.
(Na foto, a festa do título nacional de andebol feminino conquistado pelo Académico, em 1998)
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