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  • Foto do escritorHenrique Correia

Sondagem coloca PSD/CDS com larga vantagem e PS com larga desvantagem




Sondagem da Aximage para o Diário dá terceiro lugar ao JPP com eleição de 6 deputados. A coligação PSD/CDS teria 28 e o PS ficaria com 8, perde 11.




A sondagem da Aximage hoje publicada pelo Diário relativamente às eleições regionais deste ano, mais ou menos a três meses do ato eleitoral, garantem à coligação PSD/CDS uma larga vantagem com 46,9% e ao PS uma larga desvantagem com 14,6% e com o JPP a apresentar um valor de 10,1%, uma diferença que genericamente retrata o que tem sido a atividade política de pré campanha e de máquina governativa.

O Chega ocupa o quarto lugar com 4,2% e o Bloco, muito por influência do candidato Roberto Almada, uma figura de relevo do partido, apesar de estar afastado há algum tempo da política. Bloco e Iniciativa Liberal têm o mesmo resultado, 2,3%. O PAN representa 1,7% e o PCP, também naturalmente, regista 1,1.

Em mandatos, a coligação PSD/CDS teria 28, ou seja maioria absoluta, sendo que o partido imediatamente a seguir é o PS com 8 deputados (perde 11) e logo depois o JPP com 6. O Chega teria 2, o Bloco regressava à Assembleia com 1, a Iniciativa Liberal com 1 e o PAN. Com este resultado, o PCP sairia do Parlamento.

Na verdade, estes resultados nem são surpreendentes e correspondem ao contexto político em que vivemos, com praticamente dois governos em exercício, o Governo Regional e uma Câmara do Funchal com ação governativa, ainda que local, mas com um poder de comunicação bem montado e em momentos diversos de reação superior ao que se passa no âmbito regional. Além disso, a máquina de 50 anos tem reflexos sobretudo se a oposição não encontrar uma ação assertiva de combate que lhe permita pelo menos diminuir a desvantagem, o que nem é o caso porque o PS não consegue colar ao topo e descola para baixo.

De resto, a diferença de intervenção é premiada a avaliar pelas sondagens, que dão ao JPP um resultado positivo e a confirmar-se uma eleição de 6 deputados. Tudo resultado do escrutínio ao Governo e do combate político à coligação, além do trabalho em Santa Cruz, que tem apresentado linha positiva beneficiando de uma oposição, no caso o PSD, que invariavelmente, faz o combate pelo lado menos eficaz.

O Chega conquista dois deputados e Iniciativa Liberal e PAN conseguem representação parlamentar, o que é relevante.

Quanto ao PCP, a votação vem na linha da queda livre comunista nos últimos tempos.

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