"...Aproveito para convidar o Dr. Alberto João Jardim para uma conversa pública que decorra com civilidade e elevação, onde possamos trocar ideias". Jardim já recusou.
O antigo secretário regional Sérgio Marques, que lançou o alarme político na Madeira ao falar em empresários favorecidos e obras "inventadas", referindo-se à governação do PSD, partido onde o próprio Sérgio fez carreira político partidária, veio responder ao antigo presidente do Governo Alberto João Jardim, que no comentário na RTP-M arrasou o antigo secretário com "mimos" como por exemplo "não presta".
Sérgio Marques recorreu ao Facebook para escrever: "Não vou usar nesta resposta ao Dr Alberto João Jardim a linguagem elegante e expressiva com que Ele se referiu a mim no Seu espaço de comentário, no Telejornal da passada 2f na RTP Madeira. Fui mimoseado com qualificações desde..."o homem não presta" passando por..." é um troca tintas" até "...o homem não está regulando bem...".
Recuso-me a descer a este nível. Aliás, sempre me intrigou a dificuldade que temos em lidar com as ideias de quem pensa diferente de nós, sem pelo meio desconsiderarmos o seu carácter. Talvez falta de maturidade democrática ou então, na falta de bons argumentos substantivos atacamos o carácter daquele que pensa diferente de nós. Neste caso concreto, vou mais pela segunda hipótese"
E Sérgio prossegue: "Este introito para dar resposta à curiosidade do Dr. Alberto João Jardim: em toda a minha vida profissional não trabalhei em mais do que um grupo económico regional e nunca beneficiei de qualquer indemnização por cessação de vínculo laboral".
Aproveito para convidar o Dr. Alberto João Jardim para uma conversa pública que decorra com civilidade e elevação, onde possamos trocar ideias, sobre qualquer assunto de interesse para a nossa Região, nomeadamente a do Porto do Funchal. A nenhum de nós agora falta tempo para uma salutar discussão democrática que estou certo cativaria o interesse dos madeirenses.
Aqui fica o repto".
Jardim já reagiu ao JM e diz que não vai aceitar o repto. Sérgio quer é palco, disse o homem que mandou Sérgio para a Europa e trabalhou com ele até a desavença do oitavo lugar para o Parlamento Europeu.