Albuquerque com "nortada" e com Savino e "tirar o tapete"
- Henrique Correia
- há 2 dias
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Alberto João Jardim diz que "o Norte perdeu 12 anos. Foi uma gestão de festas, passeios e compra de voto".

A Comissão Política do PSD-M reuniu para dar unanimidade ao líder. É assim seja para o que for, naturalmente, mas desta vez para dez candidaturas às eleições aautárquicas. Dez em onze. Uma falta e uma falha. A falta de Savino, em Santa Cruz, que mesmo no limite das negociações invocou motivos pessoais para não aceitar. Uma falha que valeu uma "nortada" a Albuquerque, que tenta encobrir esse vento de norte, de São Vicente, para tentar normalizar uma realidade que já se viu estar pouco normal, apesar de haver candidato, no caso o vice Fernando Gois, que Albuquerque tem "publicitado" como o braço direito do presidente José António Garcês, que segundo o líder do partido "fez excelentes mandatos".
Posição diferente tem o antigo presidente do Governo, Alberto João Jardim, que acusou o norte da Madeira de ter parado no tempo. Engloba os três concelhos. "Foram 12 anos perdidos pelo norte da ilha. Doa a quem doer. Ali não se fez nada estrutural. Foi uma gestão de festas, passeios e compra de votos. E aquilo que as câmaras devem voltar a fazer é um papel de colaboração com o Governo na infraestruturação, através de contratos programa. Não é deitar tudo para cima do Governo e as Câmaras fazem excursões e trazem artistas".
Outra realidade que Jardim aponta como negativa é a inexistência de monitorização dos apoios sociais. Suspeita que há associações criadas só para terem subsídios, empregar a prima e o primo e vir duas ou três vezes por ano no Diário para dizer que faz alguma coisa".
Relativamente à comissão política, deu o sim a estes candidatos: José Luís Nunes (Funchal), Celso Bettencourt (Câmara de Lobos), Jorge Santos (Ribeira Brava), Rui Marques (Ponta do Sol), Doroteia Leça (Calheta), Dinarte Nunes (Porto Moniz), Fernando Góis (São Vicente), Cláudia Perestrelo (Santana), Luís Ferreira (Machico) e Nuno Batista (Porto Santo) Relativamente a Coligações, Jaime Filipe Ramos assumiu que esse processo está em aberto e sublinhou que aquilo que é fundamental é que se garanta uma convergência de vontades entre todos, não só entre o PSD e o CDS, mas, também, junto das estruturas locais e da própria sociedade civil. Ainda assim, frisou, as coligações serão sempre pensadas pela positiva e para acrescentar valor às candidaturas.
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